Por Iolanda Ventura, da Redação
MANAUS – O Hospital e Pronto Socorro João Lúcio utilizará cores e o número de macas extras para medir a lotação de pacientes na unidade de saúde. A finalidade é adotar ações rápidas quando a demanda ultrapassar a capacidade. Entre as medidas está a suspensão de cirurgias eletivas e atendimentos a pacientes clínicos. Cirurgia eletiva é aquela que pode ser deixada para depois sem causar grandes problemas ao paciente, ao contrário das cirurgias de urgência e emergência.
O hospital é referência em cirurgias de alta complexidade na cabeça e de correção de fraturas. Segundo a publicação no Diário Oficial Eletrônico do Estado de 25 de setembro, a medida é uma atualização do Plano de Capacidade Plena do Hospital.
Serão usadas quatro cores, cada uma relativa a um número de macas. A cor verde simboliza ‘Rotina’ e compreende até 23 macas extras. Amarelo é o nível 1, que vai de 24 a 30 macas. Laranja é o nível 2, de 31 a 37 macas. E o vermelho é o nível 3, acima de 38 macas.
Quando a unidade ultrapassar o nível de rotina, o Núcleo de Regulação deverá alterar a cor da foto do grupo de Whatsapp da equipe multiprofissional da unidade e solicitar que a alteração seja informada pelo sistema de alto-falantes do hospital.
A implantação das medidas tem como base o Projeto Lean nas Emergências, realizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Sírio-Libanês. Em dezembro do ano passado, o hospital passou por avaliação para participar do programa que treina os profissionais para diminuir o tempo de espera no atendimento e ter agilidade na busca de leito, entre outros serviços.
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