Da Agência Brasil
BRASÍLIA – O edital para a contratação de empresa que ficará responsável pelas obras de pavimentação do lote C da BR-319, no estado do Amazonas, foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 24. Segundo o Ministério da Infraestrutura, serão pavimentados os primeiros 52 quilômetros, no trecho que vai do quilômetro 198 ao 250.
A pavimentação da rodovia, que liga os estados do Amazonas e Rondônia, vai facilitar a logística do transporte da produção agrícola da Região Norte. A expectativa é que as obras comecem o quanto antes, informou o ministro Tarcísio Gomes de Freitas.
“Todo o trabalho referente ao licenciamento ambiental da rodovia – estudos, coletas e captura de fauna – será feito pelo Governo Federal nos próximos meses. Com isso, esperamos que a contratação esteja concluída ainda em 2020. E, como compromisso do governo do presidente Jair Bolsonaro, nós vamos licitar essa obra, que representa um marco para o desenvolvimento destes dois estados”, disse.
De acordo com o ministério, a BR-319 é fundamental para o transporte de passageiros e a integração social dos estados do Amazonas e Rondônia. A reconstrução dos 52 quilômetros vai garantir maior segurança e redução no tempo de viagem. Hoje, as alternativas à rodovia são o transporte por barco ou avião.
Questão ambiental
Em live nas redes sociais, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes alegou que a pavimentação será importante também na visão ambiental. “A gente começa a pavimentação da BR-319 e vai ser muito bom para o meio ambiente, neste contrato a gente ta prevendo inclusive a recuperação das áreas desmatadas em torno da rodovia. Vamos combater processo erosivo, vamos fazer plantio nessas regiões”, disse.
O ministro informou que tudo foi construído com auxílio do Ibama e da Justiça Federal. “Pra que não restasse dúvidas nós encaminhamos uma consulta ao Ibama, o Ibama respondeu ratificando o contrato. E disse o seguinte: ‘se for nessa linha vocês tem a possibilidade de fazer a pavimentação’ ”, informou.
Segundo o ministro, as manutenções que substituíam a pavimentação prejudicavam o revestimento primário da rodovia. “A pavimentação vai ser excepcional inclusive na perspectiva do meio ambiente porque quando eu não tenho pavimentação e vou fazendo manutenções eu tenho que trocar o revestimento primário e a gente vai perdendo, a gente tem que explorar novas jazidas e do ponto de vista ambiental isso é muito ruim”, disse.
Ótima noticia em meio a essa pandemia.