Da Redação
MANAUS – Em meio à crise da Covid-19 no Amazonas, a manutenção de serviços médicos terceirizados é decisiva para evitar o colapso no atendimento aos pacientes. O governador Wilson Lima disse que pagou R$ 60 milhões a cooperativas médicas e terceirizados.
Na quarta-feira, 22, foram R$ 20 milhões para profissionais das chamadas ‘áreas meio’ – maqueiros e equipes de conservação e limpeza. Na quinta, 23, foram R$ 40 milhões a cooperativas médicas.
Os valores pagos são referentes ao mês de fevereiro de 2020. Já os valores de março devem ser pagos até o fim de maio. Segundo o governador, os contratos preveem a liquidação do pagamento em até três meses após a prestação do serviço. Lima disse que restam pagamentos de meses em atraso referentes ao exercício de 2018, da gestão anterior.
“Em relação às cooperativas médicas, o que elas têm de atraso é referente aos anos de 2017 e 2018. Desta administração, as empresas médicas não têm salários atrasados”, afirmou o governador.
Wilson Lima explicou que há alguns restos a pagar porque houve empresa da área de saúde que recebeu o pagamento do serviço terceirizado, porém não repassou aos funcionários. “Eu tenho pontualmente alguns atrasos de algumas áreas meios, como maqueiro e de enfermagem. Ressalto que houve uma empresa que nós pagamos e (ela) não repassou aos profissionais e isso acabou caindo sobre as portas do governo, mas eu já mandei fazer o levantamento de tudo para que nós possamos ir pagando paulatinamente, para resolver de vez esse problema”, disse.
Economia
Lima disse que a contratação direta de servidores terceirizados proporcionou economia de R$ 3 milhões mensais com profissionais da saúde.
“Fizemos o corte das empresas de técnicos de enfermagem, fizemos contratação direta. Só aí tivemos uma economia significativa de R$ 3 milhões por mês e isso tem sido muito importante para que a gente pudesse pagar alguns salários atrasados, inclusive, de empresas médicas. Estamos fazendo alguns avanços no controle de fluxo”, disse Lima.