Do ATUAL
MANAUS – O Governo do Amazonas informou, em nota, que repassou R$ 10 milhões aos bumbás de Parintins, sendo R$ 5 milhões para cada boi, e espera que as agremiações cumpram sua parte.
Segundo comunica na nota, o governo “considera inimaginável a não participação do Boi-Bumbá Garantido no 56º Festival Folclórico de Parintins, por supostos problemas financeiros da Associação Folclórica, conforme alegou a atual diretoria em carta encaminhada nesta segunda-feira (19) à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa”.
“Dessa forma, o governo assegura que o festival acontecerá, nos dias 30 de junho e 1 e 2 de julho de 2023, como manda a tradição”, afirma.
Conforme a nota, o governo do estado apoia, acredita e fortalece o festival em tudo que lhe cabe, tendo cumprido com todos os acordos firmados para a realização da festa em 2023.
“Além do repasse de R$ 10 milhões para os bois, sendo R$ 5 milhões para cada um, também trabalhou na captação de recursos junto a patrocinadores da iniciativa privada. Ao longo dos anos, o Estado também tem dado todo o apoio logístico, estrutural para que o espetáculo ocorra e espera que as Associações Folclóricas também cumpram sua parte, colocando os bois na arena e fazendo a festa acontecer”, afirma.
O governo considera que o Festival Folclórico de Parintins é patrimônio cultural brasileiro e pertence ao povo do Amazonas.
“O Festival representa o fortalecimento da economia local, geração de emprego e renda para a população de Parintins, e o Governo do Amazonas não vai admitir que nenhuma intercorrência impeça a realização do Espetáculo do Povo da Floresta”, conclui.
Engraçado!!! Este “ser” que se chama governante do estado dizer que não vai permitir nenhuma intercorrência nas apresentações dos bois que representam a cultura nossa. Mas quando é para cuidar das nossas crianças e das escolas, que é onde se constroem e fortalecem a cultura de um local, ele se omite ao desenvolvimento da educação. Honre o seu compromisso com o estado, ou então vc perecerá enforcado pelo próprio cordão umbilical.
Para o Amazonas não ficar para trás o governo urgentemente blindar a área educacional de influências puramente político-partidárias durante o mandato. O loteamento de cargos (inclusive diretores escolares e coordenadores distritais e regionais) a aliados políticos é uma triste realidade que piorou muito nos últimos anos, e é fórmula para o fracasso das políticas educacionais.