Do ATUAL
MANAUS – O Governo do Amazonas deverá usar aulas online, a exemplo do que ocorreu na pandemia de Covid-19, para não atrasar o conteúdo curricular durante a greve dos trabalhadores da educação que completa 9 dias nesta quinta-feira (25).
O governador Wilson Lima disse que anunciará, nesta sexta-feira, a estratégia para manter as aulas.
“O estado do Amazonas conseguiu durante a pandemia fazer com que os alunos não ficassem desamparados. Mesmo não estando com as aulas presenciais. Inclusive, os conteúdos do estado do Amazonas foram para 12 milhões de alunos no Brasil. E inclusive São Paulo usou os conteúdos do estado do Amazonas”, disse Wilson Lima em entrevista à rádio local na manhã desta quinta-feira (25).
O governador informou que divulgará uma nota com as estratégias para manter as aulas durante a paralisação dos trabalhadores.
Sobre a reivindicação de reajuste salarial de 25%, Wilson Lima disse que o estado tem suas limitações orçamentárias. “Por outro lado, a gente entende a necessidade de valorizar os profissionais de educação. E eu sou produto da educação. Eu sou resultado da educação. E a educação transforma e eu não vejo outro caminho mais seguro para que a gente possa construir uma sociedade cada vez mais justas. A mesa de negociação está aberta, sempre esteve aberta com o estado”.
Wilson Lima disse que a proposta de 8% está dentro da realidade financeira do estado. “E aqui eu não vou fazer nada que eu não possa cumprir”, afirmou.
“A gente sinalizou com a possibilidade de abonar as faltas dos profissionais de educação que não foram pra sala de aula e também de a gente entrar em uma negociação com a Justiça com relação à multa que está sendo imposta por se tratar de uma greve que a Justiça considera ilegal. E a contrapartida para a gente continuar negociando seria não prejudicar os alunos. A gente não pode prejudicar os alunos por conta de uma luta que é justa dos professores, mas a gente não pode comprometer a educação dessas crianças”, concluiu o governador.
Já sabem a estratégia do governador: aula em casa.
Só esqueceu um pequeno detalhe: os profissionais da educação estão em greve então quem vai lançar as notas, fazer atividades avaliativas?
O governo deveria negociar os 25% em 3vezes parcelada, já que alega dificuldade orçamentária. A verdade é que sempre há saída para solução de problema quando existe vontade politica, porém o que vemos é uma grande queda de braço entre servidores e o governo. E o resultado é sempre o mesmo: alunos prejudicados e a classe trabalhadora desvalorizada. VERGONHA!!!