Da Redação
MANAUS – Ao contestar a participação de Renan Calheiros e Jader Barbalho, que são pais de governadores, na CPI da Covid no Senado, na primeira reunião da comissão realizada nesta terça-feira, 27, Flávio Bolsonaro (Republicanos) reclamou por não ter sido consultado por Eduardo Braga (MDB), que é líder do partido, na escolha dos membros que seriam indicados pelo bloco partidário que ele faz parte.
Para Flávio, haveria imparcialidade na participação dele, como ocorrerá com Renan e Jader. “Se tivesse me consultado, eu diria: não sugira meu nome, do senador Renan Calheiros, e do senador Jader Barbalho porque é óbvio que haveria imparcialidade da nossa parte. No caso de Renan é pior, porque ele antecipou seu voto. Ele deu uma entrevista julgando o governo federal, dizendo que foi omisso”, afirmou Flávio.
Braga, no entanto, disse que o bloco partidário teve direito a três vagas, das quais duas eram do MDB e uma do Progressista. O senador do Amazonas também afirmou que o MDB, em outras ocasiões, já cedeu vaga para o Republicanos, mas, no caso da CPI da Covid, os parlamentares do partido não quiseram ceder vagas porque “queriam discutir o que verdadeiramente importa” na comissão.