Do ATUAL
MANAUS- Quatro pessoas de uma mesma família foram presas na quinta-feira (25) no Castanho (a 122 quilômetros de Manaus) suspeitas do homicídio de Rafael Evangelista Oliveira da Silva e Gilson Ribeiro Colares, ocorridas em 2022 e 2023, respectivamente . A esposa de Gilson é uma das detidas na Operação Anúbis. A Polícia Civil do Amazonas investigava o desaparecimento de Gilson há 30 dias.
O delegado Paulo Mavignier disse que o motivo do assassinato foi uma briga de família. Segundo Mavignier, Gilson chegou bêbado nas proximidades do Lago do Tupaninha, no município, e discutiu com os parentes da esposa. Um dos familiares atirou duas vezes em Gilson. Depois, os demais baterem nele com pedaços de madeira.
O delegado disse que foram presos Amarildo Nascimento Rego, Amaro Rego Nascimento, Janderson Nascimento Rego, e Sebastiana Andrade Monteiro.
O corpo de Gilson, conforme o delegado, foi jogado em um rio na Comunidade do Mamori, zona rural do Castanho. O mesmo procedimento foi adotada para ocultar o corpo de Rafael Evangelista, também no mesmo local
Paulo Mavignier disse que o suspeito de atirar em Gilson responde a inquérito na polícia por outro homicídio, cometido há dois anos. A vítima também foi morta a tiros.
O corpo de Gilson ainda não foi encontrado. Segundo o delegado, é difícil que o corpo seja encontrado devido a quantidade de peixes e a forte correnteza no local.
A operação foi batizada com esse nome em alusão ao deus Anúbis, do antigo Egito, que após a morte conduzia as almas e garantia que os mortos recebessem rituais de sepultamento adequados, bem como supervisionava o julgamento das almas assegurando que a justiça prevalecesse no reino etéreo.