Executivos do PIM (Polo Industrial de Manaus) correm o risco de perder seus cargos após a divulgação de um escândalo envolvendo o descarte irregular de resíduos sólidos em lixões clandestinos localizados em áreas verdes na zona leste de Manaus. Um levantamento da Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Urbana) apontou que pelo menos 21 empresas, entre elas, multinacionais, estão cometendo esse crime ambiental, batizado de “Máfia do Lixo” por envolver contratações de empresas clandestinas pelo valor abaixo do mercado para a realização do “serviço sujo”. Ocorre que nas matrizes dessas empresas, os presidentes não querem saber de ver suas empresas envolvidas com qualquer tipo de crime, principalmente, o ambiental por comprometer a imagem das indústrias que, na maioria dos casos, se vendem como amigas do “meio ambiente”. Eles ordenaram aos gestores de Manaus que tomem providência para resolver o assunto sob a pena de serem demitidos.