Da Redação
MANAUS – Atividades econômicas que até pouco tempo eram dominadas por homens começam a ser exploradas pelas mulheres. É o caso das cervejarias artesanais que atraiu a empresária Rogéria Xerxenevsky, de São Paulo. Depois de 15 anos como executiva no setor privado, decidiu investir na produção de cerveja.
A mudança foi motivada também pelos filhos. Om o nascimento do segundo filho, ela decidiu cursar gastronomia. Nesse período, abriu um buffet voltado exclusivamente a atender festas.
Após o nascimento do terceiro filho, Rogéria e o marido Alexandre decidiram mudar-se para Brasília. “Além de ser um mercado em grande expansão na época, foi uma ótima oportunidade para eu voltar ao trabalho”, disse Rogéria.
Com o nome de Micro X, a marca se tornou a primeira cervejaria cigana a produzir suas receitas no Centro-Oeste do Brasil. Depois de dois anos, o casal se mudou para São Paulo, mais precisamente para região de Interlagos, onde adotaram o nome de X Craf Beer. “Durante esse período estudei mais um pouco e me tornei sommelier de cervejas e mestre em estilos, além de ser responsável por toda a gestão da cervejaria”, disse Rogéria. Atualmente, eles apostam no atendimento delivery para se destacar no setor, cada vez mais competitivo.
Força feminina
De acordo com pesquisa da MindMiners, em parceria com a consultoria AT Kearney, a cerveja é a bebida preferida das brasileiras, sendo que 57% consomem bebidas alcoólicas, e 72% delas afirmam tomar cerveja.
A X Craft Beer foi fundada em 2014, em Brasília. Inicialmente a cerveja tinha o nome de Microcervejaria X, e é considerada uma das pioneiras quando se fala em cerveja artesanal em Brasília.