Da Redação
MANAUS – O exame de comparação balística auxiliou a Polícia Civil do Amazonas a resolver 30 investigações de homicídio neste ano. A perícia envolve também as armas quando são apreendidas.
“Quando acontece um crime envolvendo arma de fogo, normalmente são deixados vestígios de munição no local do crime ou também podem ser retirados da vítima, no cadáver. Quando se tem uma arma suspeita, esse material é examinado no setor de balística forense”, diz Ulisses Neiss, perito do Instituto de Criminalística e o doutor em Ciências Biológicas.
O exame de comparação balística tem o objetivo de associar os vestígios de munição a uma arma de fogo que foi, possivelmente, usada em um provável crime. Mas, para isso, é preciso que os padrões desta arma suspeita sejam colhidos.
“A gente precisa atirar com a arma, colher o projétil padrão desta arma e também as cápsulas de munição, que são chamadas de estojos. Com esses elementos de munição padrão da arma de fogo, a gente pode fazer a comparação com os vestígios balísticos encontrados em uma cena de crime ou retirados de um cadáver”, explicou Neiss.
De janeiro a junho deste ano, 1.175 armas de fogo foram apreendidas na capital, de acordo com registros do Instituto de Criminalística. Este é o maior volume de armas apreendidas pelas polícias em um primeiro semestre desde 2014. Na comparação com o ano passado, o crescimento foi de 12%.