Da Redação
MANAUS – Obra viária de 17,6 quilômetros de extensão ligando o Distrito Industrial ao Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, que começou em 2015 e não foi concluída, foi retomada pelo governo do Estado e deve durar mais dois anos e meio. O Anel Leste está em estimado R$ 197 milhões, sendo R$ 161 milhões do governo federal e 36 milhões do Prodecap Amazonas (Programa de Apoio às Despesas da Capital). A contrapartida estadual é destinada ao pagamento de indenizações por desapropriações de imóveis.
“É uma obra que está parada há, pelo menos, cinco anos e já deveria ter sido iniciada, inclusive já deveria ter sido entregue em 2015. Nós estamos praticamente começando do zero. É uma obra que vai ajudar e muito o tráfego, principalmente de veículos pesados que saem do Distrito Industrial com destino à BR-174 (Manaus-Boa Vista). Vai ter capacidade, quando entregue, de aproximadamente 1.800 veículos pesados por dia, e a previsão é que essa obra possa ser entregue em 2021”, disse o governador Wilson Lima ao visitar o canteiro de obras nesta segunda-feira, 9.
Com o Anel Leste, o governo pretende retirar de circulação na área central de Manaus os veículos pesados e facilitar o escoamento da indústria e da produção rural de Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Silves e Itapiranga.
“Nós passamos os primeiros meses de Governo entendendo os projetos que estavam paralisados, verificando o que precisava ser feito para que nós tocássemos esses projetos”, disse o secretário de Infraestrutura Carlos Henrique Lima.
O Anel Leste terá duas pistas com 10,80 metros de largura, com três faixas de 3,60 metros em cada uma. Os passeios laterais terão 3 metros de largura e canteiros com 5 metros. Ao longo do trecho, serão implantadas 22 baias para paradas dos ônibus, oito galerias, quatro pontes e passagens de faunas. A capacidade futura é de até 1.800 carretas/ônibus por dia.