Do ATUAL
MANAUS – A fumaça de queimadas que encobre Manaus desde domingo (25), além do risco à saúde, gera cenários ambientais diferentes. Na tarde de terça-feira (27), as partículas tóxicas contidas na fumaça deixaram o sol laranja. Na manhã desta quarta-feira (28), a cidade ficou às escuras. A fumaça intensa e nuvens baixas deixaram a capital com ambiente noturno.
A qualidade do ar é muito ruim em toda a cidade, conforme o Selva (Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental) da UEA (Universidade do Estado do Amazonas).
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registra, a partir de imagens de satélites, focos de incêndio em todo o Sul do Amazonas. A maioria é no município de Lábrea (a 701,8 quilômetros de Manaus): 5.463. Em Apuí são 4.345 focos. Novo Aripuanã registra 3.522 focos. Boca do Acre tem 2.506, Manicoré (1.458) e Humaitá 1.142.
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Em todo o Amazonas são 20.933 focos de incêndio. O estado está atrás do Pará, que registra 28.157, e de Mato Grosso, com 36.497. A maioria das queimadas ocorre em áreas de pasto e canaviais, segundo o Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).
O governo federal autorizou a contratação de brigadas temporárias para combater incêndios em Humaitá.