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Política

Enfraquecido, Onyx privilegiou reduto eleitoral no primeiro ano do governo Bolsonaro

31 de janeiro de 2020 Política
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Ministro Onyx Lorenzoni sofre desgaste político no governo (Foto: Valter Campanato/ABr)

Por Gustavo Uribe, Renato Onofre e Talita Fernandes, da Folhapres

BRASÍLIA-DF – Enfraquecido no comando da Casa Civil, o ministro Onyx Lorenzoni (DEM) favoreceu o seu reduto eleitoral na agenda de trabalho no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro.

Levantamento feito pela Folha identificou uma média de três encontros por semana com representantes e políticos do Rio Grande do Sul, estado pelo qual o ministro se elegeu deputado em 2018.

Segundo dados oficiais, Onyx teve 650 encontros com autoridades, empresários e representantes da sociedade civil. Desses, atendeu nomes ligados ao Rio Grande do Sul em ao menos 155, um quarto do total. Em parte dos encontros, segundo relatos de participantes, ele se comprometeu a atender demandas regionais e viabilizou repasses de recursos federais.

Em conversas reservadas, não esconde a intenção de concorrer ao cargo de governador em 2022. Outros 700 encontros de sua agenda foram com integrantes do próprio governo federal.

Passaram pelo gabinete de Onyx vereadores, prefeitos, empresários e personalidades gaúchas. Uma das recebidas foi Rita de Cássia Campos Pereira, prefeita de Muitos Capões. O município de 3.300 habitantes deu a Onyx na última eleição 440 votos.

Aliado de primeira hora do presidente Bolsonaro, de quem já foi braço direito, Onyx teve a sua pasta esvaziada nesta quinta-feira (30) com a transferência do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) para o Ministério da Economia. 

A mudança foi interpretada por assessores presidenciais como sinal de que ele deixará o governo, dando início a uma reformulação ministerial. Nyx já havia perdido a articulação política em junho, após ser criticado pela interlocução com o Legislativo. Além disso, a coordenação jurídica da Presidência havia sido passada para a Secretaria-Geral.

Sua situação se agravou após o caso de Vicente Santini, demitido nesta semana da secretaria-executiva da pasta por ter usado um voo exclusivo da FAB (Força Aérea Brasileira) para voar de Davos, na Suíça, para Déli, na Índia.

Santini teve sua saída do cargo anunciada por Bolsonaro na terça-feira, 28. Um dia depois, foi nomeado para outra função na Casa Civil, com um salário apenas R$ 300 menor. A repercussão negativa levou ao recuo de Bolsonaro em menos de 12 horas, confirmando então a saída do assessor. Onyx volta de férias nesta sexta-feira, 31, quando deve definir com Bolsonaro seu futuro no governo.

O ministro surfou na onda bolsonarista e foi o segundo deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul em 2018, com 183 mil votos. De acordo com aliados, tem atuado para viabilizar seu nome para 2022 costurando apoio de deputados, senadores e outros políticos simpáticos ao governo Bolsonaro.

O primeiro encontro de Onyx com representantes gaúchos foi em 17 de janeiro de 2019. O ministro recebeu no Planalto o então presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin.

Os dois discutiram a liberação de recursos para o Hospital Beneficente São Pedro e para as obras do Parque da Barragem. A situação de desabrigados no estado também foi abordada. À Folha a assessoria de Cettolin afirma que o contrato para repasses das verbas para o parque foi assinado após o encontro. 

O município recebeu do governo federal nos últimos 12 meses R$ 644 mil para implantação de infraestrutura de esporte e lazer. Em 2018, a verba para esta dotação foi de R$ 79,1 mil e no ano anterior de R$ 352,6 mil.

Entre um compromisso político e outro, o ministro encontrou espaço na agenda para uma paixão: o Internacional. Colorado, Onyx recebeu o presidente do clube gaúcho, Marcelo Medeiros, em março para tratar da construção do novo centro de treinamento do clube e da carga tributária e trabalhista no esporte.

Após a reunião, levou Medeiros ao presidente Bolsonaro, que foi presenteado com uma camisa reserva do Inter. O presidente da Câmara Municipal de Passo Fundo, Fernando Rigon, foi ao Planalto em dezembro acompanhado do presidente do Hospital de Clínicas da cidade, Paulo Adil Ferenci, pedir apoio à instituição. 

Onyx convocou para o encontro o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, e assessores da Casa Civil. O vereador e o hospital anunciaram à imprensa local que o ministro se comprometeu a ajudar a instituição na aquisição de um equipamento de ressonância nuclear magnética. O aparelho custa R$ 5,6 milhões. Procurados, Rigon e o hospital não quiseram se manifestar.

Onyx também conseguiu colocar na pauta do governo federal demandas gaúchas. O ministro incluiu no PPI —que acaba de perder— duas empresas do estado na lista de desestatizações e o prédio do hospital Femina, localizado em Porto Alegre.

Outro episódio de agenda voltada ao Rio Grande do Sul ocorreu em dezembro passado, na 55ª Cúpula do Mercosul em Bento Gonçalves.

Durante o encontro, que reuniu líderes de Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, o ministro convidou prefeitos da região para anunciar o repasse de R$ 213 milhões para hospitais locais. 

A longa fala do chefe da Casa Civil incomodou os presentes já que ele listou todas as cidades do estado que receberam recursos. Impaciente, Bolsonaro abriu mão de sua fala e brincou para que Onyx encerrasse seu discurso. “Vamos que quero assistir ao jogo do Flamengo.”

Além de dar amplo espaço ao seu reduto eleitoral, o ministro também atendeu regularmente a imprensa local – concedeu 15 entrevistas em um ano ao maior conglomerado de notícias da região.

Procurados, Onyx e a assessoria da Casa Civil não se manifestaram até a publicação deste texto. Desde que assumiu a Casa Civil em janeiro de 2019, Onyx viu seu poder diminuir gradualmente. Em junho, além de perder a articulação política para a Secretaria de Governo, viu a Subchefia de Assuntos Jurídicos ser transferida para a Secretaria-Geral.

Aliados do presidente avaliam que o caso de Santini serviu apenas de bode expiatório para o enfraquecimento do chefe da Casa Civil.

Se a saída de Onyx for confirmada, entre as possíveis soluções está a de colocar o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, como interino. Outro desenho estudado é devolver a Subchefia de Assuntos Jurídicos à Casa Civil, o que transferiria para a pasta Jorge Oliveira, hoje na Secretaria-Geral.

Bolsonaro pode devolver a Onyx a função da articulação política, mas, desta vez, como deputado, no Congresso, onde teria papel mais efetivo.

Caso Jorge Oliveira seja o escolhido para a Casa Civil, a troca de cadeiras abriria espaço para o presidente abrigar o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) na Secretaria-Geral. Segundo auxiliares presidenciais, o amigo de Bolsonaro recebeu a garantia no início deste ano de um cargo na máquina federal.

Onyx na Casa Civil

650
encontros com autoridades

1/4
deles (155), ao menos, com nomes ligados ao Rio Grande do Sul

Funções perdidas pelo ministério

Articulação política – Atribuição passou para a Secretaria de Governo, sob comando do general Luiz Eduardo Ramos

SAJ – Subchefia de Assuntos Jurídicos foi transferida para a Secretaria-Geral da Presidência, chefiada por Jorge Oliveira

PPI – Programa de Parceria de Investimentos foi para a pasta da Economia, de Paulo Guedes

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Assuntos Onyx Lorenzoni
Cleber Oliveira 31 de janeiro de 2020
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