MANAS – A reação foi imediata ao anúncio do governador Wilson Lima de fechamento dos bares, baladas e balneários e da reabertura das escolas para alunos do ensino fundamental.
Algumas manifestações coerentes, mas grande parte delas simplesmente eram contra o fechamento dos bares e a favor de manter suspensas as aulas para alunos do ensino fundamental.
Interessante que para o trabalho e para os estudos, encontra-se argumento para defender o isolamento social e o não retorno; mas essas mesmas pessoas não se animam a defender o distanciamento social e o uso de equipamentos de proteção nos bares e baladas.
O que se viu nos últimos dias foram abusos cometidos tanto pela população (principalmente os mais jovens) quanto por donos de estabelecimentos, que se permitiam e permitiam aglomerações.
Houve manifestação de toda ordem contra as medidas anunciadas pelo governador nesta quinta-feira. Uns argumentaram que os ônibus estão lotados nos horários de pico e nem por isso sofrem qualquer intervenção. Outros, que a população se aglomera nas portas dos bancos e casas lotéricas.
Todos são argumentos para mostrar que não é apenas nos bares, baladas e balneários que se contrai o vírus da Covid-19.
Certamente que não são os únicos lugares, as nos bares, baladas e balneários dificilmente alguém usa máscara, falam cada vez mais alto e mais próximo do rosto do outro à medida em que o álcool sobe à cabeça e compartilham locais como banheiros sem o devido cuidado com a higiene das mãos.
Diante desse quadro, uma indagação se faz necessária: as pessoas estão mais seguras e protegidas contra a Covid-19 nos bares, baladas e balneários ou nas escolas?