Com a urgência das urgências é preciso abrir de vez a caixa preta da Companhia de Gás do Amazonas – Cigás, uma empresa até hoje envolvida no mais denso mistério.
Diante de sua propalada e iminente venda, já anunciada pelo Governo do Amazonas, há uma série de informações que devem ser repassadas à sociedade amazonense, do tipo: a) quanto até o momento o Estado gastou e investiu na companhia, desde sua criação; b) qual a composição real de seu capital social, com a relação de todos os acionistas, públicos e privados, com o percentual de participação de cada um deles; c) quais as espécies de ações que integram o capital da empresa e como estão distribuídas dentre os acionistas; d) qual o seu ativo e passivo; e) quais os resultados operacionais da empresa, apurados ao longo de toda sua existência; f) qual a avaliação de seu patrimônio; e g) quais os critérios que nortearão o leilão de venda da empresa e qual o preço mínimo estabelecido para sua aquisição.
Como se trata de um considerável e rico patrimônio do povo amazonense, com a palavra os representantes da população na Assembleia Legislativa. Impõe-se, de igual modo, um pronunciamento a respeito do Tribunal de Contas do Estado.
É o mínimo que se exige.