MANAUS – Não reconhecer facções criminosas não significa ignorar que elas existem. Se esse é o entendimento da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas), qualquer ação de controle de presos que desconsidere grupos criminosos organizados pode gerar ambiente favorável a matanças, uma vez que a organização dos detentos no espaço carcerário não fará distinção entre neutros e adeptos de turma de criminosos.
Ônus
É correto não considerar facções como entidades representativas, pois seria aceitá-las como instituições de classe, o que não são. Mas em se tratando de crime, é prudente e necessário definir política de enfrentamento pensando a imposição do Estado sobre as ações criminosas em qualquer situação para impedir seu avanço. O ônus do domínio do crime para o Estado é político, para os cidadãos é o medo e a vida.