Da Redação
MANAUS – O desemprego atingiu 13,1% no segundo trimestre de 2018 no Amazonas, com queda de -1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (14,2%), revela o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de pessoas desempregadas que era de 256 mil, caiu para 241 mil. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o Amazonas reduziu -2,9 pontos percentuais a sua taxa de desocupação.
Desde de 2012 quando o IBGE passou a divulgar os dados de desempregado para o Estado, o melhor trimestre foi o 3º de 2014 (6,7%) e o pior foi o 1º de 2017 (17,7%). A taxa apresentada coloca o Amazonas na décima posição entre as maiores do País, mas com tendência de queda, já que no mesmo trimestre de 2017 apresentou 16%. Nesse ranking, o Amapá apresentou a maior taxa (18,3%), e Santa Catarina a menor com 6,2%).
A Região Metropolitana de Manaus também apresentou queda na taxa de desocupação, ficando em 16,3%. Comparando com 2017, onde a taxa foi de 19,6%, a queda foi de -3,3 pontos percentuais. Mesmo assim, a Região Metropolitana ainda está entre aquelas com as maior es taxas do país, atrás apenas de Recife, Aracaju, Maceió, Salvador e Macapá.
A Capital Manaus manteve estável a sua taxa de desocupação. Em relação ao segundo trimestre, a variação foi de 0,2 pontos percentuais, passando de 17,6% para 17,4%. Com isso, Manaus lidera a taxa de desocupação entre as capitais brasileiras, seguida de Maceió, Aracaju, recife e Salvador. A menor taxa entre as capitais ficou com Campo Grande (6,3%).
O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas com idade de trabalhar, foi de 53,1%; apresentando aumento de 1,6 pontos em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo trimestre de 2017, o aumento foi de 1,3%.
No terceiro trimestre, o total de pessoas na força de trabalho alcançou 1.844 mil pessoas, o que representou um crescimento de 3,3% em relação ao trimestre anterior, significando que entraram a mais 41.000 pessoas na força de trabalho, de um trimestre para o outro. Desse contingente de pessoas na força de trabalho, 1.602 mil estava ocupadas, representando o aumento de 3,5% (55.000) em relação ao trimestre passado (1.547.000). Já os desocupados, tiveram redução de -5,6% com queda de -14.000 postos de trabalho.
Atividades
No terceiro trimestre a administração pública superou o comércio e passou a ser a atividade que mais empregou (314 mil), representando um acréscimo de 16 mil postos e um crescimento de 5,2%. No trimestre a atividade que mais cresceu percentualmente foi outros serviços com 30,5% (15 mil). O comércio e agricultura estão praticamente empatados em números de postos de trabalhos (286 mil e 285 mil respectivamente). No terceiro trimestre o comércio perdeu 28 mil postos de trabalho liderando a queda entre as atividades (menos 8,8%).
Salários
Seguindo a tendência de trimestres anteriores, o empregador foi o grupo com melhor rendimento com R$ 4.358,00, seguido do setor público com R$ 3.033,00. Os empregados do setor privado tiveram renda média de R$ 1.447,00. O grupo que mais perdeu rendimentos foi justamente o empregador (-26,5%) e o que mais absorveu rendimento foi o setor público (1,5%). Em valores absolutos, o setor público teve um aumento médio de R$ 45 reais de um trimestre para o outro e o empregador teve uma perda de R$ 1.575,00.
A atividade que melhor pagou no trimestre foi a administração publica (R$2.927,00), seguido da informação, administração e atividade financeiras (R$ 2.222,00). Já a agricultura foi aquela que pior remunerou (R$501,00). Em termos percentuais, a atividade que teve a menor perda foi o comércio com 18,2%, tendo também apresentado a maior queda em termos absolutos (R$300,00) em média. Informação e comunicação fi a atividade que mais agregou aumento percentual no trimestre (2%) o que significou em termos absolutos R$43,00).