Da Redação
MANAUS – O deputado estadual Fausto Jr. (MDB) defendeu nesta terça-feira, 8, na Assembleia Legislativa do Amazonas o combate ao consumo de drogas na capital e interior do estado como uma das medidas para enfraquecer as facções criminosas. Para ele, sem o consumo, traficantes ficam sem recursos financeiros para comprar armas, recrutar jovens e levar o terror à sociedade.
A proposta de Fausto Jr. foi feita durante discurso em que abordou a onda de crimes em Manaus e no interior do Estado, ocorrida no fim de semana passado.
Fausto disse que não adiante apenas prender traficantes. “É como enxugar gelo! Prende um e, no dia seguinte, tem mais dois naquele mesmo lugar”, afirma o deputado.
A solução, segundo o parlamentar, é combater o consumo de drogas. “A violência só terá fim quando acabarmos com o braço financeiro do crime, ou seja, o consumo de drogas”, avalia Fausto.
Para reduzir o consumo, a proposta é investir na educação de crianças e jovens, que seriam orientadas nas escolas a ficar longe dos entorpecentes. “Nas escolas, temos que investir pesado na educação antidrogas. Sem o comprador, não há vendedor”, afirma Fausto.
Outra sugestão apresentada pelo deputado é abertura de mais clínicas públicas de reabilitação para dependentes químicos, e criticou o fechamento de uma dessas clínicas localizada na Rodovia AM-010.
No local funcionava a clínica Ismael Aziz, que foi fechada e agora está abandonada. “Precisamos oferecer tratamento a quem deseja abandonar o vício. Como vamos combater o tráfico se não cuidamos dos dependentes?”, questionou o deputado.
Fausto disse que a crise na Segurança Pública vivida no fim de semana revelou uma série de falhas que ocorrem há anos no Amazonas. “São falhas que vêm se acumulando há anos e, agora, precisam ser encaradas de frente”, completou o deputado.
O único caminho eficiente é a legalização. A Filipinas tem pena de morte pra traficantes e é mais violenta que o Brasil, precisamos seguir a legislação da Europa, do Canadá, dos EUA, do Uruguai, Austrália, etc.., e legalizar a maconha para consumo medicinal e recreativo, proibir o consumo não muda nada, é que nem aborto, ninguém deixa de fazer por ser proibido.