O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Polícia

Delegado vira réu por fazer tocaias, grampo ilegal e chantagear a ex-amante

18 de novembro de 2023 Polícia
Compartilhar
Delegacia geral do DF: delegado vira réu por perseguir a ex-amante (Imagem: G1/YouTube/Reprodução)
Delegacia de polícia do DF: delegado vira réu por perseguir a ex-amante (Imagem: G1/YouTube/Reprodução)
Por Rayssa Motta e Fausto Macedo, do Estadão Conteúdo

BRASÍLIA – O ex-diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, o delegado Robson Cândido, virou réu na sexta-feira (17) por suspeita de perseguir a ex-amante. Ele vai responder pelos crimes de stalking, violência psicológica e outros quatro delitos relacionados ao uso indevido do cargo para conseguir informações sobre a ex.

Cândido foi preso preventivamente no dia 4 de novembro na Operação Vigia. A preventiva foi mantida pelo juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras, que recebeu a denúncia Ele deu dez dias para as defesas enviarem seus argumentos.

Crimes imputados ao ex-diretor da Polícia Civil do DF:

Stalking;

Violência psicológica;

Interceptação telemática sem autorização judicial e com objetivos não autorizados em lei;

Corrupção passiva privilegiada;

Peculato;

Violação de sigilo funcional qualificado.

Além do ex-diretor da Polícia Civil, o delegado Thiago Peralva Barbirato França, da 19.ª Delegacia de Polícia, em Ceilância, também foi denunciado. Ele é acusado de ter ajudado o chefe a grampear clandestinamente o celular da ex para ter acesso a ligações, mensagens e localização em tempo real.

‘Predador’

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal na terça-feira. Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que Roberto Cândido não aceitava o fim do relacionamento e ameaçou, constrangeu, humilhou e chantageou a ex para tentar retomar a relação.

O relacionamento durou de janeiro de 2022 a agosto de 2023. Segundo o Ministério Público, era marcado por episódios de controle e manipulação e comportamentos “possessivos e ciumentos”.

“Robson agiu como um predador da mulher que não mais pretendia manter com ele qualquer relação ou contato. Mesmo contra a expressa vontade da vítima, ele insistiu, de forma continuada, em se fazer presente, ameaçando-lhe a integridade psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção e invadindo sua esfera de liberdade”, afirma o Ministério Público.

A mulher narrou que, desde o início do relacionamento, o delegado lia suas mensagens no WhatsApp e chegou a dar de presente um celular novo para ter acesso à localização dela em tempo real. Ela foi diagnosticada, em laudo psiquiátrico, com quadro de angústia, medo, ansiedade excessiva, insônia, crises de choro e fragilidade.

Tocaia em casa

Provas reunidas na investigação apontam que Cândido fazia campana no endereço da ex e chegou a invadir, em mais de uma ocasião, o condomínio. O delegado pulava o muro e cercava a casa, segundo o inquérito. A denúncia narra que, em uma das vezes, ele esmurrou e quebrou uma janela de vidro. A mulher decidiu se mudar após o episódio.

“Típica atitude de um perseguidor de tocaia aguardando para se acercar da sua vítima e constrangê-la a conversar, a acompanhá-lo ou realizar qualquer outra interação”, diz a denúncia.

Perseguição no trânsito

A investigação também aponta que o delegado usou o banco de dados do Detran do Distrito Federal para ter acesso à localização do carro da ex e persegui-la no trânsito.

Em dos episódios, gravado pela mulher, Cândido aproveita o semáforo vermelho, desce do próprio carro, caminha em direção ao veículo dela e tenta abrir a porta.

Os investigadores cruzaram as placas e descobriram que, além de viaturas oficiais, ele também usou veículos da frota descaracterizada da Polícia Civil para seguir a ex.

Mensagens e ligações

Após o fim do relacionamento, o ex-diretor da Polícia Civil do DF passou a enviar mensagens no WhatsApp e e-mails e a fazer ligações insistentemente. Ele usava não só o próprio celular, mas números desconhecidos, alguns funcionais da corporação. Em um dia, a mulher chegou a receber mais de 50 ligações de Cândido.

“A perseguição, mediante o uso de linhas corporativas da PCDF e de números desconhecidos e ocultos, tornou inócuo o bloqueio telefônico efetivado por Jéssica. Além da sensação de impotência, os contatos telefônicos realizados por números variados causaram perturbação, ofenderam sossego e paz e violaram a vontade da vítima de cessar o contato e terminar o relacionamento”, aponta o MP.

Chantagem e ‘extorsão sentimental’

A mulher é funcionária do setor de Recursos Humanos do Metrô do DF. O cargo é comissionado e, segundo o Ministério Público, o delegado teria influenciado para conseguir a indicação, mas após o fim do relacionamento teria passado a ameaçar pedir a exoneração da ex se eles não reatassem. A dispensa chegou a ser publicada no Diário Oficial, mas foi revogada na sequência.

Em mensagem obtida pelos investigadores, o delegado escreve: “Se você me deixar, tiro seu emprego e você vai ter que se prostituir”. O MP classifica a conduta como “extorsão sentimental”.

Cândido também chegou a persegui-la no trabalho, segundo a denúncia. Um funcionário acionou a segurança da empresa e o caso foi registrado internamente pela gerência de segurança operacional. O boletim afirma que o delegado “esbravejava” e “chegou a levantar a blusa”, o que para os promotores foi uma tentativa de ameaçar a mulher, mostrando a arma na cintura.

Defesa de Robson Cândido

Procurada pela reportagem, a defesa informou que, por ora, não vai comentar o caso.

Defesa de Thiago França

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a defesa do delegado, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

Notícias relacionadas

Engenheiro foragido há 12 anos é preso suspeito de participar de roubo ao Banco Central

Carga de maconha tipo skunk avaliada em R$ 240 mil é apreendida em porto de Manaus

‘Fofinha do Pix’ é presa em Manaus suspeita de aplicar golpe de R$ 15 mil

Jovem de 23 anos é preso por matar o próprio primo, de 42 anos

STF derruba lei que atribuía função de delegado a gestor de delegacias no AM

Assuntos delegado, Robson Cândido
Cleber Oliveira 18 de novembro de 2023
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Delegacia de São Sebastião do Uatumã: irmãos suspeitos de homicídio (Foto: PC-AM/Divulgação)
Dia a Dia

STF derruba lei que atribuía função de delegado a gestor de delegacias no AM

30 de novembro de 2023
Polícia

Delegado diz que suspeitos da morte de vigilante se reuniram para planejar roubo de armas

20 de julho de 2023
Polícia

Delegado é encontrado morto em banheiro com tiro na cabeça

20 de março de 2023
Dia a Dia

Delegado e PM discutem em delegacia e geram ‘guerra’ de versões em notas

20 de março de 2023

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos

Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?