Da Redação
MANAUS – Em dois dias de fiscalização em lojas de materiais de construção, a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, o Procon-AM e Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) constataram a cobrança de preços acima do valor de mercado para tijolos, cimento e tábua de azimbre pelas lojas de material de construção em Manaus. Nesta quinta-feira, 16, mais três lojas foram autuadas pelos órgãos de defesa do consumidor por prática abusiva de preço.
O ATUAL havia alertado sobre os aumentos de mais de 200% nos preços desses produtos entre março e junho deste ano, antes e durante, portanto, o pico da pandemia do novo coronavírus.
Oito estabelecimentos na zona leste de Manaus foram notificados e têm prazo de 48 horas para apresentarem notas fiscais e recibos de compra dos insumos e frete.
“O próximo passo é analisar as documentações solicitadas para descobrirmos, de fato, a origem desse aumento, se está ocorrendo do fornecedor para o lojista ou se tem algum intermediário lucrando com isso”, afirmou o deputado João Luiz, presidente da CDC-ALE.
“De posse dos documentos dos meses de fevereiro e março, período pré-pandemia, e de agora, durante pandemia, vamos poder comparar os valores praticados. Mediante o resultado das análises, os órgãos de defesa do consumidor poderão tomar as devidas providências”, disse o chefe da fiscalização do Procon-AM, Pedro Malta.
Todas as lojas fiscalizadas e autuadas pelos órgãos de defesa do consumidor estão localizadas na zona leste de Manaus, são elas: Júnior Material de Construção; WJ Material de Construção; D’ Meneses Material de Construção; SVI Material de Construção, Bahia Material de Construção, Amazonfer Material de Construção e Ferragem, Manauense Material de Construção e Casa Gurgel.