MANAUS – O Plenário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) considerou legítimo o ato do desembargador Domingos Chalub, presidente do TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas), que nomeou o desembargador João Simões para o cargo de diretor da Esmam (Escola Superior da Magistratura do Amazonas).
Com a decisão, tomada na tarde desta terça-feira, 4, o CNJ põe fim a um imbróglio entre o presidente e o ex-presidente do TJAM, Yêdo Simões, que perde o cargo na direção da Esmam.
Por 14 votos a 1, o Plenário do CNJ acompanhou o voto-divergente do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. O último voto foi do ministro Dias Toffoli, que presidiu a sessão de hoje, e também votou pela divergência, considerando legítima nomeação de João Simões.
No mês passado, a conselheira do CNJ Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva, atendendo a um recurso de Yêdo, anulou a nomeação de João Simões e determinou a posse do ex-presidente do TJAM no cargo de presidente da Esmam. Chalub recorreu da decisão e agora o Plenário do CNJ tomou a decisão definitiva.