Da Redação
MANAUS – Até outubro deste ano, 113 pessoas foram enterradas como indigentes em Manaus, informa o IML (Instituto Médico Legal ). Esse número é maior que o registrado no ano passado, que foi de 72 casos, o equivalente a 56% de aumento. Do total de corpos sepultados sem identificação, 101 eram do sexo masculino e nove do sexo feminino. Dos restantes, não foi possível fazer a distinção.
O período para identificação de um corpo é de até 30 dias e, passado esse tempo, um serviço funerário é disponibilizado caso nenhum familiar compareça ao órgão para reivindicar o sepultamento.
A diretora do IML, Sanmya Leite, disse que o processo de identificação passa por métodos como amostras de DNA, odontologia legal e necropapiloscópia (identificação humana através de impressões digitais). “O primeiro passo é ir ao IML e procurar o setor psicossocial. Lá, eles vão fazer uma entrevista, mostrar fotografias e fazer comparações com os corpos que estão lá”, disse.
No caso de famílias que já tiveram algum parente enterrado como indigente é necessário ir ao instituto, na Avenida Noel Nutels, Cidade Nova, na zona norte, para dar entrada nos processos de identificação e comparar com as amostras existentes.