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Dia a Dia

Contra o coronavírus, grupo resgata respirador inventado nos anos 1950 no Brasil

21 de abril de 2020 Dia a Dia
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Takaoka covid-19
Mini respirador Takaoka é portátil e não precisa de energia elétrica para funcionar (Foto: Divulgação)
Por Fernanda Wenzel, da Folhapress

PORTO ALEGRE, RS – “Vamos refazer o Takaokinha?”. A proposta feita ao médico anestesista Alberto Esteves Gemal o fez voltar no tempo. “Usei o cebolinha em dezenas de cirurgias”, lembra o carioca de Niterói, que se formou no final dos anos 1970. “Cebolinha” e “Takaokinha” são os apelidos carinhosos do mini respirador Takaoka 600, uma invenção brasileira da década de 1950 que ressurge para salva vidas em meio à pandemia do novo coronavírus.

O Takaoka é pequeno -cabe na palma da mão-, é portátil e não precisa de energia elétrica para funcionar. Atributos que levaram os médicos Luiz Fernando Michaelis e Diógenes de Oliveira Silva a escolherem o modelo como ponto de partida para o projeto Breath4life, que busca desenvolver um ventilador mecânico de baixo custo e fácil replicação em impressoras 3D.

O primeiro passo foi conseguir os aparelhos antigos, que no final dos anos 1980 começaram a ser substituídos por respiradores mais modernos vindos de fora do Brasil. “Mas o aparelho funcionava tão bem que, quando entrou em desuso nos hospitais, muitos anestesistas os levaram para casa, com saudosismo”, conta Silva, que mora em Santa Catarina.



A Sociedade Brasileira de Anestesiologia fez um chamado, e logo quatro Takaokas foram disponibilizados para o projeto. Dois foram emprestados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e os outros dois vieram de museus particulares de médicos de Campinas e Rio de Janeiro. Reuniram-se 56 voluntários de 12 estados brasileiros em torno da tarefa de reproduzir e certificar o equipamento, entre eles médicos, designers, engenheiros e advogados. “Em oito horas fizemos a engenharia reversa dos aparelhos e em uma semana fizemos um protótipo que já ventilava”, diz Silva.

Um dos voluntários é o anestesista gaúcho Felipe Rech Borges, que tem dois Takaokas na garagem de casa, em Bento Gonçalves. Ele explica que o aparelho tem várias limitações se comparado aos respiradores modernos, que permitem um controle muito mais sutil da quantidade de oxigênio e da frequência respiratória.

Mas, em um cenário de superlotação de UTIs, o equipamento seria um reforço precioso para ventilar pacientes menos graves ou ganhar tempo nos casos mais severos. “Não é um aparelho para ventilar uma pessoa por 10 ou 15 dias. Mas, se um paciente chega com insuficiência respiratória podemos deixar ele no Takaoka por algumas horas ou até por um dia, até que seja possível achar um equipamento superior”, diz Borges.

Por ser portátil e não precisar de energia, o aparelho também poderá ser usado em deslocamentos e locais com pouca estrutura. “É um equipamento que um soldado pode colocar no bolso da farda e levar de barco para o interior da Amazônia”, explica Silva.

Três Takaokas produzidos por impressoras 3D estão passando pelos ajustes finais. O próximo passo é o teste em porcos, e depois em seres humanos. A expectativa é que o processo seja concluído até o dia 27 de abril, quando um pacote de arquivos será disponibilizado para download no site do projeto.

O pacote vai incluir as indicações técnicas para impressão e um manual que explica como montar e usar o aparelho. O download será gratuito, e poderá ser feito de qualquer lugar do mundo. “Temos pessoas esperando pela conclusão deste projeto na Argentina, Colômbia e outros países latino-americanos, além de diversos estados brasileiros”, afirma Silva.

Todo o processo vem sendo acompanhado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que precisa certificar o produto. O Takaoka deverá ser produzido por indústrias que tenham a expertise e as impressoras 3D necessárias para a missão. “Estamos nos preparando para uma situação de catástrofe, mas a verdade é que esperamos que nenhum desses respiradores tenha que ser usado”, admite Borges.

O Takaoka foi criado em 1951 por um brasileiro, filho de imigrantes japoneses. O médico Kentaro Takaoka faleceu em 2010, aos 91 anos. Sua grande sacada foi criar um respirador que usa a pressão do próprio oxigênio para entrar em movimento, impulsionando o ar para dentro e para fora dos pulmões. “Este aparelho é uma obra de arte”, diz Borges. “Uma genialidade da física e engenharia”, acrescenta Silva. “Orgulho nacional”, diz Gemal.

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Assuntos coronavírus, respirador artificial, takaoka
Iolanda Ventura 21 de abril de 2020
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