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Inicial Dia a Dia

‘Contenção social deve ser adotada sem hesitação’, diz virologista italiano

17 de março de 2020
no Dia a Dia
1
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Roberto Burioni chegou a ser chamado alarmista e xenófobo em janeiro (Foto: Divulgação)
Por Michele Oliveira, da Folhapress

MILÃO – No dia 8 de janeiro, as notícias mais comentadas no mundo oscilavam entre a decisão do casal Meghan e Harry de se afastar da família real britânica e os incêndios destruidores da Austrália. Na mesma data, o virologista italiano Roberto Burioni publicava em seu site Medical Facts: “Casos suspeitos de pneumonia na China: um novo vírus no horizonte. Atenção”.

Restrito a Wuhan, o coronavírus era ainda mais desconhecido do que hoje. Com o crescimento dos casos, o assunto foi ficando cada vez mais frequentes nas postagens do médico. No dia 21 de janeiro, aconselhou: “Vírus desse tipo, para os quais não existem cura nem vacina, são combatidos com o isolamento e a interrupção da transmissão”.

“Na segunda quinzena de janeiro, eu disse que era necessário uma ação de todos os países europeus de colocar em quarentena todos aqueles que chegassem da China. Infelizmente, não foi feito assim, e estamos vendo as consequências”, afirmou Burioni à reportagem nesta segunda (16).

Enquanto falávamos por telefone, a União Europeia anunciou o veto à entrada de todos os estrangeiros no continente por ao menos 30 dias.

Professor da Universidade Vita-Salute do hospital San Raffaele, em Milão, Burioni chegou a ser chamado alarmista e xenófobo em janeiro. Nas últimas semanas, viu aumentar sua popularidade, como um defensor ferrenho da quarentena como a forma mais eficaz de barrar a difusão do vírus, que já contaminou quase 28 mil pessoas e matou mais de 2.000 na Itália.

O pico da doença ainda não foi atingido no país, que está há quase um mês enfrentando a crise sanitária que ameaça seu sistema de saúde. “Os efeitos positivos da quarentena virão nos próximos dias, duas semanas depois do início das medidas. Aconteceu assim na China e, imagino, vai acontecer também na Itália.”

PERGUNTA – O sr. foi um dos primeiros médicos a defender a quarentena como a medida mais eficaz contra o coronavírus. O veto à circulação nas ruas da Itália foi decretado no dia 9 de março, depois de restrições locais não se mostrarem suficientes. Quando acha que a quarentena deveria ter começado?

ROBERTO BURIONI – Eu penso que deveríamos ter tomados medidas muito rigorosas o mais cedo possível. Era evidente, a partir da experiência chinesa, que esse vírus poderia ser muito perigoso, por ser extremamente contagioso.

P – Voltemos a 20 de fevereiro, quando foi confirmado o primeiro caso de contaminação interna, em Codogno, a 60 km de Milão. Quais medidas deveriam ser tomadas naquela época?

RB- Corretamente, nos primeiros dias foi implementada uma zona vermelha, bloqueando unicamente o entorno das cidades afetadas na área de Lodi. Mas pouco depois notou-se que a infecção havia sido difundida nas regiões da Lombardia e do Vêneto. Aí, foi decidido ampliar o bloqueio para toda a Lombardia. Infelizmente a notícia dessa medida vazou, foi publicada antes na imprensa e muita gente partiu da Lombardia para outras partes do país, frustrando parcialmente os efeitos desse decreto. Isso forçou o governo a ampliar a quarentena para toda a Itália, porque agora o perigo de contágio existe em todas as regiões. Em algumas, mais intenso, mas está em toda parte.

P- Uma semana depois, os números de casos e mortes ainda estão subindo. Por que o pico ainda não foi atingido?

FB – Porque os efeitos das medidas de quarentena levam cerca de duas semanas para dar resultados. Do momento em que um paciente se infecta ao momento em que é diagnosticado passam-se mais ou menos duas semanas. Todo comportamento tem seu efeito entre duas semanas. É por isso que os resultados positivos da quarentena virão nos próximos dias, duas semanas depois do início das medidas. Aconteceu assim na China e, imagino, vai acontecer também na Itália.

P – Qual é o momento certo de iniciar uma quarentena coletiva? Quais são os sinais que as autoridades sanitárias devem observar para tomar essa decisão? Cito o exemplo do Brasil, onde há mais de 200 casos confirmados, mas ainda não foram anunciadas medidas amplas de restrição à circulação.

RB – Não se pode generalizar. Para saber quanto esse número de 200 casos é válido, é preciso saber quantos testes foram realizados na população. Aquilo que posso dizer é que não pode de jeito nenhum menosprezar a periculosidade e a contagiosidade desse vírus. Porque depois, quando os números sobem, se torna impossível de controlá-los. Mesmo para países bem organizados.

P – O que aconteceu na Lombardia? Por que estamos assim?

B – Porque houve ao menos uma semana inteira durante a qual o vírus circulou sem que as pessoas tenham tomado precauções para evitar os encontros sociais. Estamos vendo nestes dias os efeitos daquela semana antes da quarentena, durante a qual as pessoas não davam atenção ao vírus.

P – Em 31 de janeiro, quando o governo decidiu vetar os voos com origem e destino a China, deveria ter sido feito algo a mais?

RB – No dia 8 de janeiro, escrevi que havia um perigo vindo da China. Na segunda quinzena, eu disse que era necessária uma ação de todos os países europeus, de colocar em quarentena todos aqueles que chegassem da China. Infelizmente não foi feito assim, e estamos vendo as consequências.

P – Se a quarentena não funcionar, quais são os próximos passos? O sr. defende o toque de recolher como medida para as áreas mais atingidas?

RB- Vejo que as pessoas estão levando muito a sério agora as medidas e já está em curso um regime de toque de recolher. Estou convencido de que essas medidas serão eficazes. Se não forem, teremos problemas, mas estou confiante de que serão.

P – Sobre a realização de exames, qual é a escolha certa: fazer testes em todos ou só em quem apresenta sintomas?

RB – Depende da fase da infecção. Quando ainda são poucos os casos, é muito útil fazer um bom número de testes, para que se possa isolar os positivos, porque muita gente não apresenta sintomas mas pode transmitir a doença. Sabemos, por exemplo, que as crianças podem se contaminar, mas não estarem sujeitas à doença. No entanto podem ser veículos de transmissão do vírus aos adultos e, sobretudo, aos idosos, a faixa de maior risco. Quando a doença está bastante difusa, a prioridade passam a ser as medidas de contenção e distanciamento social.

P – Qual a situação de Milão? Os casos estão subdimensionados? Com 1,6 milhão de pessoas, a cidade tem quase metade dos casos de Bérgamo, com 120 mil habitantes.

RB – Tenho certeza de que o número de casos é muito maior. Porque agora na Lombardia os testes são feitos só em quem tem sintomas, e não são todos que os apresentam, então podemos imaginar que os números sejam mais altos. Por um lado, isso é ruim, porque existem mais pessoas infectadas. Por outro, isso é bom, porque quer dizer que a letalidade dessa infecção está superestimada, uma vez que na realidade existem mais casos.

P – E agora os números sobem também em outros países da Europa. Deveria haver uma ação conjunta?

RB – Vejo que os outros países europeus estão cerca de duas semanas atrás da Itália. Por isso espero que o exemplo italiano lhes indique que as medidas de contenção social devem ser adotadas sem hesitação e da maneira mais eficaz possível.

P – E o que acha da estratégia do Reino Unido, que inicialmente apostou em expor a população ao vírus para que desenvolva imunidade de rebanho?

RB – Não consegui entender o sentido dessa estratégia. Falar de imunidade de rebanho de uma infecção da qual não se sabe ainda se será possível haver imunidade, sinceramente não consegui entender o que quiseram fazer.

P – Quando a Itália vai sair dessa situação?

RB- É impossível fazer previsões neste momento.

Assuntos: coronavírusItáliaquarentena
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+Comentadas 1

  1. Juju says:
    1 ano atrás

    Não tem mais novas desse cara ?

    Responder

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