
Da Redação
MANAUS – Gargalo urbano histórico em Manaus, as invasões de terras públicas serão combatidas com tecnologia. Computadores, máquina fotográfica, dois drones, GPS, sistema de gestão de controle e georeferenciamento serão as ferramentas utilizadas pelo Gipiap (Grupo Integrado de Prevenção às Invasões em Áreas Públicas) para identificar ocupações irregulares.
O custo dos equipamentos é de r$ 1,5 milhão, incluindo três veículos. Esse dinheiro é do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que financia o Prosamim (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus).
A nova investida contra os invasores será numa parceria entre a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e a Sead (ecretaria de Estado de Administração e Gestão), a qual o Gipiap é vinculado. “São equipamentos que vão garantir um serviço de inteligência ao trabalho prestado pelo grupo”, disse a secretária da Sead, Inês Carolina Simonetto.
“Todos os pontos monitorados passarão a ser georeferenciados, inclusive com imagens de drones. O Sistema de Gestão que será adquirido permitirá o acompanhamento das denúncias, desde quando chegam ao Gipiap até o desfecho. Isso possibilitará um controle maior de dados para direcionar as ações do grupo”, disse Inês Simonetto.
O Gipiap já atua de forma conjunta com o Prosamim em áreas desapropriadas por esse programa. O grupo já participou de, aproximadamente, 50 ações de 2017 até o momento. Foram produzidas notas técnicas e relatórios circunstanciados para que o Prosamim adotasse ações de prevenção.
“A população de baixa renda, a população vulnerável, ocupa as margens dos igarapés, principalmente, e outras áreas públicas onde o Prosamim atua com intervenção de obras. O fortalecimento do Gipiap é importante para nós porque previne essas futuras ocupações. Onde o Prosamim intervém com obras, o Gipiap também faz a vigilância dessas áreas. Há casos de parques invadidos no passado onde o Gipiap atuou para retirar a população naquele momento”, disse o coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo.