Do ATUAL
MANAUS – Candidatos a prefeito de Manaus das maiores coligações na eleição deste ano contam com “exércitos” de cabos eleitorais nas ruas para abordar o eleitor na busca pelo voto de 1,4 milhão de pessoas aptas a votar este ano.
Além dos militantes contratados para trabalhar diretamente nas campanhas, os candidatos a prefeitos são beneficiados indiretamente com cabos eleitorais dos candidatos a vereador, que pedem votos para ambos. Quanto maior o número de partidos e candidatos, maior a mobilização a favor do candidato majoritário nos bairros da capital amazonense.
Neste ano, Manaus tem sete candidatos a prefeito e 832 a vereador. Cada candidato a prefeito de Manaus pode contratar até 1.716 pessoas para a campanha e cada concorrente ao cargo de vereador da capital pode empregar até 858 pessoas, conforme regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Dos sete candidatos, Roberto Cidade (União Brasil) e o atual prefeito David Almeida (Avante) encabeçam as maiores coligações.
Cidade tem o apoio de 292 candidatos a vereador, que estão filiados a partidos que formam a coligação “Manaus Merece Mais”. São 41 candidatos do União Brasil, 41 do Republicanos, 42 do PP, 42 do Podemos, 42 do PMB, 42 do PSB e 42 do PRD. O candidato do União Brasil ainda não declarou quantas pessoas estão trabalhando diretamente na campanha dele.
David Almeida, que encabeça a coligação “Avante, Manaus”, tem apoio de 209 candidatos a vereador. São 41 concorrentes do Agir, 42 do PSD, 42 do DC, 42 do Avante e 42 do MDB. O prefeito também ainda não prestou contas de quantos cabos eleitorais contratou.
Na quinta-feira (12), o ATUAL publicou que o candidato Alberto Neto (PL) declarou ter 735 pessoas trabalhando na campanha dele. Além desse pessoal, Alberto Neto tem apoio dos cabos eleitorais de 71 candidatos a vereador, sendo 42 do PL e 29 do Novo.
Além de 96 cabos eleitorais registrados no TSE, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) tem a ajuda de trabalhadores de 37 candidatos a vereador – 16 do Cidadania e 21 do PSDB.
Os demais candidatos, de partidos que disputam isoladamente, registraram poucos militantes diretos e indiretos. Marcelo Ramos (PT) tem apoio de trabalhadores de 19 candidatos, Wilker Barreto (Mobiliza) de 41 e Gilberto Vasconcelos (PSTU) de apenas 2.