Pode ser apenas coincidência, mas dois dias depois de o jornal A Crítica publicar matéria sobre a retenção de macas do Samu (Serviço Atendimento Móvel de Urgência) no hospital e pronto-socorro João Lúcio, em Manaus, o Procon-AM (Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor) anunciou a convocação de empresas de transporte coletivo a prestarem esclarecimentos sobre a má qualidade na prestação de serviços. O Samu, órgão da Prefeitura de Manaus, está coberto de razão em denunciar a falta de leitos em hospital do Estado, que estava retendo as macas e comprometendo o serviço de atendimento móvel de urgência, realizado pelo município. O Procon também está coberto de razão em cobrar das empresas de ônibus, que prestam serviço concedido pelo município de Manaus, a prestação de serviços adequados ao consumidor. Portanto, a briga entre Governo do Estado e Prefeitura de Manaus pode resultar em melhoria da qualidade dos serviços prestados pelos dois entes federados.