MANAUS – Duas correntes ideológicas tentam entender se houve realmente tentativa de orientar uma massa de manobra jurídica na Operação Lava Jato. Uma das linhas de pensamento é que os fins justificavam os meios e havia certo conforto e liberdade para atropelar a ética jurídica a fim de enquadrar os corruptos. Outra, é que na tentativa de jogar luz na corrupção os atores da força-tarefa ficaram cegos com o poder. O que precisa ser esclarecido é se a lei foi estuprada ou não pela Lava Jato. Depois, decide-se sobre enquadrar o Intercept. A Lava Jato não pode des Moro nar pela balbúrdia na força-tarefa e deixar a opinião pública com cara de idiota útil.