Da Redação
MANAUS – Pagamento de pessoal e produção de propaganda eleitoral dominam os gastos dos candidatos a governador do Amazonas. As despesas com ‘cabos eleitorais’ e a publicidade eletrônica e impressa consomem a maior parte do dinheiro entre os maiores e menores orçamentos de campanha. O custo evidencia duas situações tradicionais em eleição: o uso indispensável da mão de obra e o recurso necessário da publicidade.
O governador Amazonino Mendes (PDT), candidato à reeleição, tem gastos robustos com esses itens. Do R$ 1,372 milhão da arrecadação declarada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Amazonino registrou pagamento de R$ 370 mil com pessoal (32,60%) das despesas. Os eventos de promoção de candidatura, não especificados na prestação de contas, somam R$ 130,2 mil, menor que o aluguel de veículos (R$ 180,3 mil) – 15,89%.
Do valor total arrecadado até agora, Amazonino recebeu R$ 1 milhão do fundo eleitoral, ou seja, recurso público. Doações de pessoas físicas completam o volume de recursos.
Nas despesas de campanha do deputado estadual David Almeida (PSB), R$ 284,2 mil (26,47%) é de publicidade por materiais impressos. Atividades de militância e mobilização consumiram R$ 236,6 mil (22,04%). Publicidade por adesivos levou R$ 155,6 mil (14,50%) dos recursos arrecadados. A produção de programas de rádio e televisão tiveram custo de R$ 150 mil, conforme declarou o candidato à Justiça Eleitoral.
David Almeida registrou R$ 1,219 milhão em receita e contratou R$ 1,073 milhão em despesas. Assim como Amazonino, Almeida recebeu do fundo eleitoral R$ 1,186 milhão. Entre doadores pessoa física, o deputado ganhou R$ 20 mil do diretor-geral da ALE (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas), Wander Motta; e R$ 15 mil do procurador-geral da Casa, Vander Góes.
O senador Omar Aziz (PSD), que tenta voltar ao governo, declarou receita de R$ 3,517 milhões, sendo R$ 3,502 milhões recursos públicos dos fundos eleitoral e partidário. Aziz tem as despesas mais ‘gordas’ com propaganda eleitoral no valor R$ 912,5 mil. A produção de programas de rádio, televisão ou vídeo custou R$ 286,2 mil. Atividades de militância e mobilização de rua levaram R$ 226,7 mil da receita. Já transporte ou deslocamento saiu por R$ 170 mil, além de mais R$ 122, 3 mil com serviços de publicidade e materiais impressos.
O candidato Wilson Lima (PSC) declarou receita de R$ 532,7 mil. Desse valor, R$ 500 mil é referente a repasse da Direção Nacional do Partido Social Cristão. Lima concentrou despesas na produção de programas de rádio, televisão e vídeo que custaram R$ 106,5 mil. Gastou também outros R$ 98,6 mil com publicidade por materiais impressos, R$ 20 mil com serviços próprios prestados por terceiros, R$ 17,5 mil com pessoas físicas e mais R$ 15,264 mil também com pessoal.
Com receita de R$ 101,2 mil, a candidata do PCdoB, Lúcia Antony, declarou despesa de R$ 500 com serviços próprios prestados por terceiros, R$ 3 mil com aluguel de veículos e R$ 1 mil com pessoal.
Só propaganda
O sindicalista Berg da UGT, candidato do PSOL, não investiu na militância. Dos R$14,3 mil arrecadados, gastou R$ 14 com publicidade por materiais impressos.
Siney Cabral (PSTU) é o mais humilde em gastos de campanha. O servidor público declarou receita de R$ 300. Os serviços prestados por terceiros custaram R$ 120 (89,69%) das despesas. O candidato também pagou R$ 13,80 de encargos financeiros e taxas bancárias.
Os valores são referentes à atualização dos dados dos candidatos no sistema Divulgacand do TSE até este domingo, 16.
(Colaborou Henderson Martins)
FORÇAS ARMADAS, FORÇAS AUXILIARES, EDUCAÇÃO E SAÚDE SUCATEADAS E ESTES IRRESPONSÁVEIS INÚTEIS JOGANDO RALO ABAIXO O POUQUÍSSIMO QUE RESTA. BOLSONARO NESSES COMUNISTAS DESGRAÇADOS!