Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), autarquia ligada ao Ministério da Economia, ampliou para 30 de março o prazo para que o Grupo Atem preste informações sobre os impactos da venda da Reman (Refinaria de Manaus Isaac Sabbá) ao mercado local de distribuição de combustíveis.
Três distribuidoras de combustíveis (Equador, Raízen e Ipiranga) que atuam na região pediram à autarquia a reprovação do processo de venda da refinaria ao Grupo Atem. As empresas, que são concorrentes da compradora da Reman, têm receio de práticas discriminatórias e preços abusivos contra elas após a operação.
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No último dia 8 de março, o Cade declarou a venda “complexa” e solicitou mais informações para avaliar se a venda da Reman pode afetar o suprimento da demanda das distribuidoras de combustíveis que operam na região. A autarquia também vai examinar se há outras alternativas às concorrentes do Grupo Atem.