MANAUS – O desemprego no Brasil atingiu a taxa de 6,9% no mês de julho segundo dados divulgados na manhã desta sexta-feira,24, pelo IBGE. É a maior taxa registrada pelo órgão no mesmo periodo em 5 anos. O Amazonas contribuiu para esta perda com a desocupação de 17 mil postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano.
Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados) o desemprego no estado está ligado diretamente ao ‘esfriamento’ da indústria de transformação, que reduziu 3,1 mil vagas formais. A segunda maior retração do emprego foi no setor de serviços, com menos 602 postos, seguido pelo comércio, que perdeu 560 vagas com carteira assinada. Com o resultado, a taxa de emprego no Amazonas caiu 0,85% em junho, no mês passado.
O Amazonas perdeu quase 17 mil postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, após cortar 3.859 empregos com carteira assinada no último mês. Os números correspondem ao pior resultado da série histórica, de acordo com os dados do Caged divulgados no mês de junho pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Queda mostra tendência
A taxa de desocupação em junho (6,9%) ficou estatisticamente estável em relação a maio (6,7%) e aumentou 2,1 pontos percentuais em relação a junho do ano passado (4,8%). Foi a maior taxa para um mês de junho desde 2010 (7,0%). A população desocupada (1,7 milhão de pessoas) ficou estável em relação a maio e cresceu 44,9% (mais 522 mil pessoas) em relação a junho de 2014. A população ocupada (22,8 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,3% (ou menos 298 mil pessoas) no ano.
A população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas as comparações. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês e recuou 2,0% (menos 240 mil pessoas) em relação a junho de 2014. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.149,10) subiu 0,8% em relação a maio (R$ 2.132,58 ) e recuou 2,9% contra junho de 2014 (R$ 2.212,87).
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 49,5 bilhões em junho de 2015) ficou estável no mês e caiu 4,3% em relação a junho de 2014. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 49,8 bilhões em MAIO de 2015) ficou estatisticamente estável em relação a abril e recuou 3,8% frente a maio de 2014.
(Com informações do IBGE)