Da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima, informou nas redes sociais que o presidente Jair Bolsonaro prometeu, mais uma vez, buscar alternativas para manter a competitividade da Zona Franca de Manaus.
O encontro com Bolsonaro, nesta quarta-feira (27), foi para tratar sobre o decreto que reduziu em 25% a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sem excluir produtos do Polo Industrial de Manaus. A medida ameaça empresas e empregos no Amazonas.
Na publicação, Wilson Lima não menciona o que ficou acertado com o presidente.
“Acabamos de reunir com o presidente Jair Bolsonaro para tentar reverter, politicamente, qualquer prejuízo à Zona Franca de Manaus. O presidente reforçou que, juntos, vamos buscar alternativas para manter a competitividade do nosso polo industrial”, escreveu o governador. “Seguimos atuando em diversas frentes para preservar os empregos gerados no Amazonas”, concluiu.
Na última sexta-feira (22), o Governo do Amazonas protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal contra os efeitos do decreto. A reunião com o presidente mantém a estratégia do governador de manter o diálogo com o governo federal.
“A gente está tratando de uma matéria que é eminentemente econômica e aí o presidente, quando editou essa questão do IPI, ele pensou no Brasil como um todo. E aí, lá no estado do Amazonas a gente está defendendo as questões do estado do Amazonas. E a nossa vinda aqui a Brasília tem sido para sensibilizar o presidente e principalmente o Ministério da Economia”, alegou Wilson Lima.
“Estamos aqui em tratativas para discutir a melhor maneira do Amazonas não perder a competitividade para o resto do país. É um benefício a mais para Manaus que é uma área estratégica, a garantia da nossa soberania passa pela Zona Franca de Manaus e jamais nós vamos querer que isso seja ameaçado”, disse Jair Bolsonaro.
O governador Wilson Lima está preocupado com IPI do governo pois ele só tem aumentado as porcentagem de alimentação, combustível do Estado do Amazonas e isso muitos não estão vendo e quer culpar o presidente!