Da Redação
MANAUS- Criado em 2008 no governo de Eduardo Braga, o programa Bolsa Floresta teve o nome alterado para Guardiães da Floresta, e o valor será maior. Passa de R$ 50 para R$ 100, anunciou o governador Wilson Lima na manhã desta quinta-feira (17) em Manaus na abertura da Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas.
O valor é pago a família de 16 Unidades de Conservação do Amazonas conforme estabelece a Lei nº 3.135/2007, que instituiu a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas. Segundo a FAS (Fundação Amazônia Sustentável), que administrava o programa, 37.458 pessoas foram beneficiadas de 8.463 famílias até setembro de 2021.
Inicialmente, o governo destinou R$ 20 milhões ao programa. Em 2020 o governo enviou aos deputados estaduais projeto para aporte de mais R$ 20 milhões.
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O governo lançará edital para contratar Organização da Sociedade Civil para gerir o Guardiões da Floresta e ampliará o alcance para 14.150 famílias. Elas vivem em 28 Unidades de Conservação. Serão incluídos comunidades ribeirinhas, tradicionais e indígenas. As famílias, segundo o governador, trabalham com o manejo do pirarucu, quelônios, e extrativismo florestal. A FAS administrava o programa desde 2008.
O governo também entregou a Concessão de Direito Real de Uso para moradores de 13 Unidades de Conservação (UC). O documento regulariza a situação fundiária de áreas protegidas, a comprovação de atividades sustentáveis para fins previdenciários, além do acesso a políticas governamentais de acesso a crédito rural.