Da Redação
MANAUS – Dez flutuantes, em média, são instalados por mês na bacia do Tarumã-Açu, na zona oeste de Manaus. São 600 estabelecimentos desse tipo no local, segundo o Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços de Turismo).
A Manauscult (Fundação Municipal de Cultura e Turismo) considera a ocupação desordenada. “Em consenso, acordamos com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, vinculado ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado do Amazonas, sobre a suspensão de novos licenciamentos ambientais para concessão do espelho d’água”, disse a diretora de Turismo da Manauscult Oreni Braga.
Segundo ela, essa medida será mantida até que se tenha um Plano Normativo para Flutuantes Turísticos e a formulação e conclusão do Plano da Bacia Hidrográfica do Tarumã.
Segundo Oreni, a regularização é imprescindível para que este segmento se consolide como alternativa de lazer turístico e econômico. Os flutuantes, conforme a diretora da Manauscult, podem ser uma alternativa para o aumento da permanência média do turista na cidade.
A situação desses estabelecimentos foi debatida nesta terça-feira com representantes da Amazonastur (Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus, Capitania dos Portos, e a Afluta (Associação de Flutuantes Turísticos do Tarumã).
Conforme a Afluta, flutuantes que oferecem serviço de hospedagem movimentam R$ 4,320 milhões por ano em diárias.
A Manauscult promoverá cursos de capacitação que envolvem educação ambiental, manipulação de alimentos, empreendedorismo e idiomas para tornar os flutuantes serviços profissionais e qualificados.