MANAUS – Na quinta-feira (8) o Ministério da Justiça, com a participação de autoridades nacionais e locais de defesa do consumidor e de segurança pública, realizou uma operação batizada de “Petróleo Real”. Em visita a 62 postos no Amazonas, a operação encontrou 14 estabelecimentos que roubavam os clientes na bomba, ou seja, entregavam menos combustível do que o cliente pagava.
Curioso é que os nomes dos postos foram mantidos em segredo. O consumidor lesado não saberá se estava sendo vítima dos tubarões dos combustíveis porque as autoridades resolveram poupar esses inescrupulosos da exposição pública.
Essas autoridades têm a obrigação moral de revelar quais são os 14 postos no Amazonas (ou de Manaus) que atuam com desonestidade e lesam o consumidor.
Se não o fizerem, ficará caracterizada a conivência desses órgãos públicos com a prática criminosa.
Só para lembrar, além do Ministério da Justiça, que coordenou a operação, participaram a Agência Nacional de Petróleo, o Ministério de Minas e Energia, a Polícia Civil do Amazonas, o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas), o Procon (Instituto de Defesa ao Consumidor), a Delegacia do Consumidor (Decon), a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Ambiental e a Marinha do Brasil.
O consumidor tem o direito de saber os nomes e endereços dos postos de combustíveis que não são confiáveis, mesmo que isso represente risco para o negócio empresarial.
A empresa que respeita o consumidor e merece permanecer no mercado não tem o que temer. Mas os desonestos não podem continuar a lesar seus clientes.
Os proprietários dos postos de combustíveis devem serem presos por formação de quadrilha, roubo e adulteração de combustíveis e o ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO deve ser cassado. São ladrões e devem sim terem seus nomes revelados. A população precisa saber aonde estão localizados estes postos de combustíveis para não continuarem sendo roubados. A polícia não pode proteger tais criminosos.