Por Iolanda Ventura, do ATUAL
MANAUS – Os valores recebidos pelos candidatos a senador no Amazonas para gastos de campanha vão de R$ 70 mil a R$ 3,84 milhões, conforme dados apresentatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Arthur Virgílio Neto (PSDB), Omar Aziz (PSD) e Luiz Castro (PDT) lideram a lista e são os que mais receberam dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o fundo eleitoral
Os dados constam na Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, no site do Tribunal.
Arthur Virgílio Neto recebeu R$ 3,84 milhões, sendo R$ 3,81 milhões da Direção Nacional do partido (fundo eleitoral). O próprio candidato também fez uma doação de R$ 10 mil a campanha dele. O candidato também recebeu 35 doações de pessoas físicas com o mesmo valor: R$ 610.
Até esta sexta-feira (30), Virgílio Virgílio havia informado R$ 1,85 milhão em despesas contratadas. A maioria é para atividades de militância e mobilização de rua; produção de jingles, vinhetas e slogans; impulsionamento de conteúdos; publicidade por materiais impressos e locação/cessão de bens móveis (exceto veículos).
Omar Aziz, que tenta a reeleição, aparece na sequência com o segundo maior orçamento de campanha. O candidato declarou R$ 3,4 milhões. A receita é proveniente das direções Nacional e do Diretório Municipal do partido, R$ 2,9 milhões e R$ 500 mil, respectivamente. A origem do dinheiro também é o fundo eleitoral.
De R$ 1,63 milhão que Luiz Castro dispõe para a campanha, destinou R$ 1,3 milhão a serviços advocatícios; atividades de militância e mobilização de rua; despesas com pessoal; produção de programas de rádio, televisão ou vídeo; e impulsionamento de conteúdos.
Os recursos que o candidato recebeu saíram da Direção Nacional do partido (R$ 1,5 milhão), da conta da candidata a governadora Carol Braz (R$ 50 mil) e da Diretório Estadual do PDT (R$ 25 mil). A origem dessas três fontes de doação, no entanto, é o fundo eleitoral. Castro também recebeu 38 doaçoes de pessoas físicas, com valores que vão de R$ 250 a R$ 12,7 mil.
Coronel Menezes (PL) informou ao TSE que recebeu R$ 1 milhão da Direção Nacional (fundo eleitoral) do PL e R$79,9 mil doados por ele próprio.
Os gastos foram com produção de jingles, vinhetas e slogans; publicidade por materiais impressos; impulsionamento de conteúdos; serviços contábeis; e locação/cessão de bens imóveis, totalizando R$ 1,03 milhão em despesas contratadas.
Marília Freire (PSOL) dispõe de R$ 139,9 mil, dos quais R$ 139,4 mil foram repassados pela Direção Nacional do partido.
A candidata tem R$ 117 mil de despesas contratadas para prestação de serviço por terceiros; atividades de militância e mobilização de rua; publicidade por materiais impressos; e serviços advocatícios e contábeis.
Com o menor orçamento, Elisandro Bessa, do Solidariedade, tem R$ 70 mil, provenientes da Direção Estadual do partido. As despesas somam R$ 9 mil, em gastos com serviços advocatícios e contábeis.
Pastor Peter Miranda (Agir) é o único que ainda não teve uma despesa lançada no DivulgaCandContas.