Da Redação, com informações da Semcom
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, defendeu, na noite de quinta-feira, 21, em reunião com empresários na Fieam (Federação das Indústrias do Amazonas), colocar a biodiversidade como aliada do modelo Zona Franca de Manaus, cujos incentivos fiscais, segundo ele, merecem hoje melhor defesa e esclarecimento junto ao Ministério da Economia.
O engajamento do poder público local na defesa das prerrogativas da ZFM, especialmente com a futura reforma tributária, e no apoio às iniciativas pelo desenvolvimento sustentável e estímulo a novas cadeias produtivas do Amazonas, foi ressaltado pelo presidente da Fieam, Antonio Silva, como parte atuação política do hoje prefeito de Manaus, no Congresso Nacional.
“Sua visão da necessidade de modernização do parque industrial local para atração de novos investimentos é real. Paralelo às questões técnicas, o senhor tem alertado para a situação política, de forma a estarmos vigilantes às tentativas de desqualificar um polo gerador de emprego e renda, não somente para o estado, mas para todo o Brasil, também uma de suas incansáveis bandeiras para a defesa da ZFM”, disse Silva.
Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, apresentado nesta sexta-feira, 22, no Cieam (Centro da Indústria do Amazonas), reforça a relevância do modelo ZFM e sua importância para o estado, de acordo com Antônio Silva.
A luta pela permanência do polo de duas rodas também foi pontuada importante no passado para agregar valor nacional ao Polo Industrial de Manaus, mas agora, segundo o prefeito Arthur Neto, é preciso se preocupar com o polo de componentes que corre risco de falir e gerar muito desemprego no Estado.
“Nós teremos falência em massa dentro do polo de componentes e é necessário muita força e argumentos convincentes na luta por sua permanência, porque eu não acredito que um projeto econômico que agradava tanto no passado pode desagradar atualmente o ministério (da Economia)”, disse.
Em reunião com empresários e representantes do setor público, o prefeito também falou sobre a inevitabilidade dos ajustes fiscais e se mostrou favorável à reforma da Previdência, que considera “inadiável”.