Da Redação
MANAUS – O número de 532 infectados pelo coronavírus no Amazonas registrado nesta segunda, 6, representa 67% dos 794 casos confirmados nos estados da região norte, segundo dados dos governos estaduais. O estado amazonense também registra o maior número de mortos pela Covid-19, com 19 vítimas fatais até a tarde desta segunda-feira.
O Amazonas é o quarto estado com maior registro de casos de Covid-19, ficando atrás apenas para São Paulo (4.866), Rio de Janeiro (1.461) e Ceará (1.013).
Com 105 infectados (13%), o Pará é o segundo estado do Norte no ranking de casos confirmados. Nesta segunda-feira, a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará) também registrou a segunda morte pela Covid-19, uma mulher de 50 anos.
No Acre, são 50 infectados (6%) pelo coronavírus. Além disso, são 641 casos suspeitos da doença. O estado acriano registrou uma morte pela Covid-19, segundo o governo estadual.
O quarto estado no ranking de casos confirmados de coronavírus é Roraima, que registra 42 infectados (5%). De acordo com a Sesau (Secretaria de Estado da Saúde de Roraima), a primeira morte ocorreu na sexta-feira, 3. Trata-se de um homem de 60 anos, que tinha diabete e hipertensão.
O Amapá tem 34 casos confirmados (4%) e duas mortes. De acordo com o Coesp (Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública), há 600 casos em investigação no estado.
Tocantins tem 17 infectados (2%) e não registra mortes. Trata-se de 12 casos confirmados em Palmas, 4 em Araguaína e 1 em Dianópolis.
O Governo de Rondônia registrou 14 infectados (2%) e uma morte. Dois novos casos, ambos do interior, foram registrados nesse domingo. Trata-se de uma mulher de 59 anos que mora em Rolim de Moura e uma mulher de 31 anos que mora em Vilhena.
Alerta
Com a curva ascendente no Amazonas, autoridades públicas já preveem colapso no sistema de saúde nesta semana. Na sexta-feira, 3, o secretário de Saúde do Amazonas, Rodrigo Tobias, afirmou que o Estado não tem leito de UTI suficiente para atender todos os pacientes que tiverem o quadro de saúde agravado pela Covid-19.
“O nosso sistema de saúde é limitado, não temos leito de UTI suficiente para enfrentar uma pandemia. Estamos fazendo aquisições de novos leitos de UTI, respiradores. Então o colapso pode acontecer semana que vem, final do mês, dependendo do aumento do número de casos e esse aumento só acontece se houver movimentação das pessoas”, disse Tobias.