
Da Redação
MANAUS – A alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos concentrados da Zona Franca de Manaus ficará em 4% até maio deste ano, informou o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, nessa quinta-feira, 6, em Brasília, após reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
De acordo com Menezes, na próxima semana o presidente Jair Bolsonaro deve assinar decreto que retoma o percentual para 8% a partir do dia 1° de junho até 30 de novembro deste ano. “É uma grande vitória para a nossa região que mostra mais uma vez a sensibilidade e a importância que o governo federal dá aos assuntos de interesse da nossa sociedade”, afirmou Menezes.
Ainda de acordo com o superintendente, Bolsonaro demonstrou interesse em participar da primeira reunião do CAS (Conselho de Administração da Suframa) de 2020, que será realizado no dia 20 deste mês em Manaus. O evento também marcará a comemoração de 53 anos da Suframa e do modelo Zona Franca.
“Devo estar em Manaus no próximo dia 20, num encontro com representantes da Zona Franca (de Manaus)”, afirmou o presidente da República em conversa com a imprensa e apoiadores na manhã de quinta-feira na saída da residência oficial.
Alfredo Menezes disse que a Suframa está construindo uma agenda que inclui encontro com os governadores da região norte e a discussão de temas de interessa da Amazônia, como o Conselho da Amazônia e a Secretaria da Amazônia, criados pelo Governo Federal.
Reforma tributária
O superintendente da Suframa também reuniu-se com o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, e com o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Um dos assuntos discutidos no encontro foi a reforma tributária que, segundo Menezes, garantirá ao polo de concentrados da ZFM as vantagens comparativas.
“Vamos continuar construindo neste período uma agenda positiva na expectativa de que a reforma tributária transcorra naturalmente e traga resultados exitosos para o País. Isto contribuirá para o fortalecimento de nossa economia, bem como permitirá que estabeleçamos, de forma definitiva, a alíquota que garanta ao polo de concentrados da Zona Franca de Manaus as vantagens comparativas que se refletem em benefícios socioeconômicos para a sociedade”, disse Menezes.