MANAUS – Aliados do senador Eduardo Braga (PMDB) comentam sobre a “sorte” já de saída na batalha na eleição suplementar deste ano. Consideram que é um trunfo para Braga a equipe jurídica do grupo adversário, que tem como candidato Amazonino Mendes (PDT), não ter em sua fileira advogados especializados na atuação eleitoral. Se gabam de partirem para esta “guerra”, com a equipe jurídica que desestabilizou administrativamente o Governo Melo e o cassou, em função dos vários processos e multas, parte deles ainda nem julgados. Acreditam também que pode partir da campanha de Amazonino os maiores ataques na propaganda de rua e TV e que com um jurídico hábil podem manter as rédeas do próprio jogo e não deixar o trem sair dos trilhos como ocorreu com a campanha de Marcelo Ramos (PR) em 2016, que enfrentou a mesma equipe com advogados menos experientes em direito eleitoral.
Marcelo levou baile
Em 2016, a equipe jurídica de Arthur Neto (PSDB), composta pelos mesmos profissionais contratados por Braga para este pleito suplementar, fez uma farra na campanha de Marcelo. Após o encerramento da propaganda para todos os candidatos, Arthur continuou na TV até às vésperas da votação desmentindo afirmações da campanha de Marcelo Ramos que semanas antes haviam atingido o desempenho de Arthur.
Escolhas
Parte dos direitos de respostas foram ao ar sem sequer Marcelo ter recorrido por perda de prazo. A atuação do jurídico tucano foi determinante para reta final da campanha que abateu Marcelo Ramos e colocou nele a pecha de ter mentido nas questões relacionadas à gestão Arthur Neto. Na ocasião, Marcelo manteve advogados de sua confiança em detrimento de profissionais mais gabaritados que estavam à sua disposição no grupo político.
Jurídico de Arthur faz farra na campanha de Marcelo Ramos na reta final