Da Redação
BRASÍLIA – A diretoria executiva da Petrobras aprovou nova política do gás liquefeito de petróleo, que agora terá reajustes realizados sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise dos ambientes interno e externo. A medida é para o gás de cozinha, comercializado em botijões de até 13 kg, incluindo botijões de menor capacidade como, por exemplo, de 5 kg e 8 kg que já atendem à demanda por menores volumes.
Com essas alterações, fica extinto o mecanismo de compensação previsto na política divulgada em 18 de janeiro de 2018 para o preço do GLP envasado de até 13 kg, que considerava a média de cotações dos últimos 12 meses.
Petrobras
A estatal informou que os preços praticados pela companhia passarão a adotar como referência o preço de paridade de importação (PPI), similar ao do GLP industrial/comercial, que inclui o preço do GLP no mercado internacional (Golfo do México, por exemplo) acrescido dos custos do frete marítimo, despesas internas de transporte e uma margem para remuneração dos riscos inerentes à operação.
Desta forma, os preços do GLP industrial/comercial e do residencial envasado em botijões de até 13 kg P13 passam a ter um alinhamento maior, embora mantido o atendimento à Resolução 4/2005 do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), que “reconhece como de interesse para a política energética nacional a comercialização, por produtor ou importador, de gás GLP (liquefeito de petróleo), destinado exclusivamente a uso doméstico em recipientes transportáveis de capacidade de até 13 kg, a preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades”.
Em nota, a companhia informou que o preço do gás de cozinha de 13 quilos caiu para R$ 24,06. Em Manaus, o preço do produto é de R$ 77,00.
(Com informações da Agência Brasil)