EDITORIAL
MANAUS – Nas últimas duas semanas, o AMAZONAS ATUAL tentou, sem sucesso, ouvir os dois deputados estaduais que comandaram a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Amazonas Energia, na Assembleia Legislativa do Amazonas. Sinésio Campos (PT), o presidente da CPI, e Carlinhos Bessa (PV), o relator, se negaram a prestar esclarecimentos sobre o relatório chinfrim produzido pela comissão e apresentado no dia 30 de maio último.
O relatório da CPI tem 593 páginas, mas o trabalho de consolidação dos trabalhos, ou seja, o voto do relator, ocupa apenas 27 páginas. Mais de 550 páginas são ocupadas com os depoimentos de “denunciantes”, testemunhas e representantes da investigada.
Nessas 27 páginas, pouco se aproveita. O relatório é um amontoado de palavras sem qualquer novidade. As constatações e recomendações são lugares comuns que não resultarão em qualquer mudança. Nenhuma novidade, nenhuma sugestão que não tivesse sido apresentada em algum momento por outros atores sociais.
A CPI da Amazonas Energia foi criada para, nas palavras dos deputados, “investigar irregularidades no fornecimento de energia na capital e no interior do Estado”. A concessionária recorreu à Justiça e pediu a suspensão dos trabalhos da CPI por considerar que a motivação era “genérica” e que não trazia fato determinado. Foi atendida temporariamente. Depois, a Assembleia foi autorizada a instalar a CPI.
Por ocasião da suspensão, o deputado Sinésio Campos, autor da proposta de CPI, afirmou que havia, sim, “motivo claro”. E listou a motivação: “O fato gerador está claro, cristalino, e não inconsistente como aponta a liminar da justiça. Queremos investigar o porquê das altas tarifas, dos inúmeros blecautes, das redes elétricas que não atendem a necessidade da população amazonense. Nesse fim de semana estive em 16 municípios e todos, de forma consensual, sofrem com o mesmo problema”.
Quando da instalação da comissão, alguns objetivos foram suprimidos e ficou assim a motivação: “apurar irregularidades no fornecimento de energia elétrica por parte da empresa concessionária Amazonas Energia, que ocasionam, além das perdas econômicas, graves transtornos para a população consumidora na capital e municípios do interior”.
Em resumo, os deputados criaram uma comissão parlamentar de inquérito para investigar por que falta energia nos municípios do interior do Estado. Se quisessem mesmo saber, bastaria dar um telefonema para um prefeito, um vereador do município. Todos sabem as causas desses problemas.
No fim das contas, para evitar os apagões constantes nos municípios, a CPI propôs que a empresa contrate equipes para podar árvores que estiverem com galhos próximos à rede de transmissão. Uma piada de muito mau gosto.
Sinésio Campos, ao receber o crachá de presidente da CPI soltou uma frase de efeito típica dos boçais: “Quero fazer desses limões, uma abacatada. Vamos fazer algo diferente, marcante”. Ao fim e ao cabo, fez dos limões um angu de caroço.
E para que serviu a CPI? Como sempre, para colocar seus membros na mídia por um longo período. As CPI no Amazonas são criadas sempre em véspera ou em ano eleitoral. Na Câmara Municipal, sempre nos anos que antecedem ou se realizam as eleições municipais; na Assembleia Legislativa, sempre em anos que antecedem ou se realizam as eleições gerais.
Nesse jogos político-eleitoreiros não existem inocentes. Os “atores” das CPI sabem que não apresentarão qualquer melhoria para a população, mas também sabem que a exposição gerada pela “investigação” pode ajudá-los nas urnas.
No caso da CPI da Amazonas Energia, Sinésio revelou, antes do início dos trabalhos, que esteve em 16 municípios colhendo informações para balizar a investigação. Durante os trabalhos, os deputados inventaram a CPI itinerante, e visitaram diversos municípios. Essas viagens são todas bancadas com dinheiro público e ajudam a colocar os parlamentares em evidência.
Como o resultado da comissão foi pífio, tanto o presidente quando o relator se recolheram, e não falam mais sobre o assunto. Procurados a falar sobre o tema, Sinésio Campos e Carlinhos Bessa inventaram mil desculpas para fugir às perguntas incômodas.
ABUSO DE PODER, E COBRANÇA INDEVIDA
A AMAZONAS ENERGIA, está cometendo abuso de poder econômico contra a população de MANAUS
Agora se você por algum motivo, atrasar a conta de luz, seu nome vai pro SPC e para protesto em CARTÓRIO
Mesmo se você pagar suas contas com juros disso e daquilo, taxas e mais taxas, o natural é você pensa que está tudo ok, Não é? Afinal você está em dia com a Amazonas Energia, não é?
SÓ QUE NÃO..
..Até você descobrir que tem vários protestos da Amazonas Energia(De contas que você já pagou) em seu nome nos cartórios de Manaus
E a menor taxa dos cartórios é de 102 reais, e não tem conversa, tem que pagar e torcer pra você conseguir pagar em dia sua conta de Luz
Se não conseguir..
é SPC e mais 102 reais de cartório a cada conta em atraso
ISSO É ABUSO, EU ESTOU INDIGNADO, as contas de luz são impagáveis de tão caras, Se atrasamos até é aceitável que seu nome seja incluído no SPC, mas você vai lá e paga e fica tudo ok, mas agora tem essa pegadinha dos 102 reais do cartório!!!
ALGUÉM PRECISA PROTEGER A POPULAÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS