O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual


Expressão

A CPI da Amazonas Energia e o silêncio dos ‘inocentes’

8 de junho de 2022 Expressão
Compartilhar
Sinésio Campos e Carlinhos Bessa
Presidente da CPI, Sinésio Campos, e o relator, Carlinhos Bessa (Fotos: Danilo Mello/ALE)
EDITORIAL

MANAUS – Nas últimas duas semanas, o AMAZONAS ATUAL tentou, sem sucesso, ouvir os dois deputados estaduais que comandaram a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Amazonas Energia, na Assembleia Legislativa do Amazonas. Sinésio Campos (PT), o presidente da CPI, e Carlinhos Bessa (PV), o relator, se negaram a prestar esclarecimentos sobre o relatório chinfrim produzido pela comissão e apresentado no dia 30 de maio último.

O relatório da CPI tem 593 páginas, mas o trabalho de consolidação dos trabalhos, ou seja, o voto do relator, ocupa apenas 27 páginas. Mais de 550 páginas são ocupadas com os depoimentos de “denunciantes”, testemunhas e representantes da investigada.

Nessas 27 páginas, pouco se aproveita. O relatório é um amontoado de palavras sem qualquer novidade. As constatações e recomendações são lugares comuns que não resultarão em qualquer mudança. Nenhuma novidade, nenhuma sugestão que não tivesse sido apresentada em algum momento por outros atores sociais.



A CPI da Amazonas Energia foi criada para, nas palavras dos deputados, “investigar irregularidades no fornecimento de energia na capital e no interior do Estado”. A concessionária recorreu à Justiça e pediu a suspensão dos trabalhos da CPI por considerar que a motivação era “genérica” e que não trazia fato determinado. Foi atendida temporariamente. Depois, a Assembleia foi autorizada a instalar a CPI.

Por ocasião da suspensão, o deputado Sinésio Campos, autor da proposta de CPI, afirmou que havia, sim, “motivo claro”. E listou a motivação: “O fato gerador está claro, cristalino, e não inconsistente como aponta a liminar da justiça. Queremos investigar o porquê das altas tarifas, dos inúmeros blecautes, das redes elétricas que não atendem a necessidade da população amazonense. Nesse fim de semana estive em 16 municípios e todos, de forma consensual, sofrem com o mesmo problema”.

Quando da instalação da comissão, alguns objetivos foram suprimidos e ficou assim a motivação: “apurar irregularidades no fornecimento de energia elétrica por parte da empresa concessionária Amazonas Energia, que ocasionam, além das perdas econômicas, graves transtornos para a população consumidora na capital e municípios do interior”.

Em resumo, os deputados criaram uma comissão parlamentar de inquérito para investigar por que falta energia nos municípios do interior do Estado. Se quisessem mesmo saber, bastaria dar um telefonema para um prefeito, um vereador do município. Todos sabem as causas desses problemas.

No fim das contas, para evitar os apagões constantes nos municípios, a CPI propôs que a empresa contrate equipes para podar árvores que estiverem com galhos próximos à rede de transmissão. Uma piada de muito mau gosto.

Sinésio Campos, ao receber o crachá de presidente da CPI soltou uma frase de efeito típica dos boçais: “Quero fazer desses limões, uma abacatada. Vamos fazer algo diferente, marcante”. Ao fim e ao cabo, fez dos limões um angu de caroço.

E para que serviu a CPI? Como sempre, para colocar seus membros na mídia por um longo período. As CPI no Amazonas são criadas sempre em véspera ou em ano eleitoral. Na Câmara Municipal, sempre nos anos que antecedem ou se realizam as eleições municipais; na Assembleia Legislativa, sempre em anos que antecedem ou se realizam as eleições gerais.

Nesse jogos político-eleitoreiros não existem inocentes. Os “atores” das CPI sabem que não apresentarão qualquer melhoria para a população, mas também sabem que a exposição gerada pela “investigação” pode ajudá-los nas urnas.

No caso da CPI da Amazonas Energia, Sinésio revelou, antes do início dos trabalhos, que esteve em 16 municípios colhendo informações para balizar a investigação. Durante os trabalhos, os deputados inventaram a CPI itinerante, e visitaram diversos municípios. Essas viagens são todas bancadas com dinheiro público e ajudam a colocar os parlamentares em evidência.

Como o resultado da comissão foi pífio, tanto o presidente quando o relator se recolheram, e não falam mais sobre o assunto. Procurados a falar sobre o tema, Sinésio Campos e Carlinhos Bessa inventaram mil desculpas para fugir às perguntas incômodas.


Contato com a Coluna Expressão:
(92) 99606-3138
E-mail: [email protected]

Notícias relacionadas

Com dois anos de atraso, deputados aprovam Centro de Atenção à Criança

Preços da Petrobras afetam ‘inteligência’ do governo e de aliados

Aprovado projeto que proíbe instalação de medidores aéreos de energia

A difícil tarefa de se mexer no lucro líquido da Petrobras

Arthur Lira e Bolsonaro ajudaram a criar o ‘monstro’ na Petrobras

Assuntos Assembleia Legislativa, Carlinhos Bessa, CPI da Amazonas Energia, Sinésio Campos
Valmir Lima 8 de junho de 2022
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Leia também

proteção infantil
Dia a Dia

Com dois anos de atraso, deputados aprovam Centro de Atenção à Criança

24 de junho de 2022
Sistema de Medição de Consumo está sendo instalada desde o início da semana (Foto: Divulgação/Amazonas Energia)
Síntese

Aprovado projeto que proíbe instalação de medidores aéreos de energia

23 de junho de 2022
Política

Deputados da CPI da Energia querem proibir instalação de novos medidores

2 de junho de 2022
Apagão afetou Manaus nessa quinta-feira à noite por quase quatro horas (Foto: Facebook/Reprodução)
Lezera Pura

Com choque de realidade, CPI da Amazonas Energia sofre apagão

31 de maio de 2022

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?