MANAUS – O caso da advogada Camila Uiara Vieiralves, que segundo a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas) e a Umanizzare (empresa administra os presídios no Amazonas) foi flagrada entregando R$ 300 a um preso do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, virou uma ‘picuinha’ entre a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Amazonas), a secretaria e a empresa. A Seap e a Umanizzare informam que têm imagens de câmeras de segurança que mostram o ato da advogada. A OAB diz que é retaliação da Umanizzare, pois a entidade representativa dos advogados pediu a anulação do contrato do governo do Estado com a empresa. Fica a dúvida: se é um caso de flagrante de um ato ilegal, por que não provar divulgando as imagens? Como não há segredo de Justiça no caso – nem segredo de advogado – ou não existe o vídeo ou há outros interesses nesta história. Se tem imagens, tem que mostrar.