Por Teófilo Benarrós de Mesquita, do ATUAL
MANAUS – Alonso Oliveira (Avante) e Roberto Sabino (Podemos) retornam à Câmara Municipal de Manaus a partir de 2023. Ex-vereadores, eles voltam aos cargos com as eleições de Wanderley Monteiro (Avante) para deputado estadual e Amom Mandel (Cidadania) para deputado federal.
Sabino assume porque Amom foi eleito vereador pelo Podemos. Pela legislação eleitoral, prevalece a suplência entre os votados do partido na eleição de 2018.
Roberto Sabino, 63 anos, foi vereador por quatro mandatos seguidos, entre 2005 e 2020. Na última eleição, com 5.152 votos, ficou em quarto lugar no Podemos, na primeira suplência.
Advogado, Alonso Oliveira, de 60 anos, foi eleito vereador pela primeira vez em 2012 pelo PTC (atual Agir). Em 2016, pelo PTN (atual Podemos) ficou como segundo suplente. Com a eleição de Felipe Souza para deputado estadual em 2018, Alonso voltou ao parlamento municipal já que o primeiro suplente naquele ano, Roberto Cidade, também foi eleito deputado.
Na eleição de 2020, Alonso não conseguiu a reeleição e ficou como primeiro suplente do Avante. Foi escolhido pelo prefeito David Almeida (Avante) para ser o diretor presidente da Manauscult (Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos), que tem status de secretaria.
Questionado pelo ATUAL se vai assumir a vaga e voltar para a Manauscult, Alonso Oliveira disse estar “à disposição de um projeto político do Avante” e que vai conversar com o prefeito David Almeida (Avante) sobre a permanência no cargo.
“É inevitável que eu tome posse. Depois, conforme entendimento político, decidimos se o projeto continua ou não. Estamos com um trabalho em desenvolvimento e que está ‘pegando vento’, com atividades de recuperação do Centro Histórico de Manaus” afirmou.
O segundo suplente do Avante é Rodinei Ramos, representante dos mototaxistas. Rodnei teve o registro de candidatura a vereador em 2020 negado pela Justiça Eleitoral. Os votos não foram contabilizados. Se precisar convocar o próximo suplente, o terceiro, a vaga ficará com Carlos Alberto Brito Dávila, que tem o nome político de Pai Amado.