MANAUS – O pré candidato a prefeito de Manaus pelo PR, Marcelo Ramos, afirmou que a contrapartida da aliança do seu partido com o PPS será a ocupação de cargos importantes em uma eventual gestão, caso eleito, e a contribuição para que a sigla eleja uma grande bancada de vereadores. A pergunta sobre o que concretamente o PPS ganhava se aliando ao PR foi direcionada aos líderes do PPS, mas foi Marcelo Ramos quem respondeu. O pronunciamento foi feito entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira, 19, no Hotel Da Vincci, na zona centro-sul de Manaus.
“Ele (PPS) é a certeza de que nós queremos um futuro melhor pra nossa cidade. Felizmente o PPS é o partido mais bem movido pelo bem estar da gente do que seus objetivos menores eleitorais. O PPS é o protagonista da nossa campanha, sendo o segundo maior partido da coligação e será o protagonista do nosso governo, ocupando funções importantes (…). E o PPS fará uma grande bancada de vereadores”, disse o pré candidato a prefeito.
Os representantes do PPS, quando questionados fora da coletiva sobre a decisão do PR ter escolhido um pré-candidato a vice do próprio partido e deixado de fora um candidato do PPS, afirmaram que já havia um consenso sobre o assunto. “Existem outras formas de ganho para o PPS, uma delas é o desenvolvimento da cidade de Manaus. Ganho para nossa cidade, é ganho para o nosso partido”, declarou o presidente estadual do PPS, Guto Rodrigues.
Para ele, esse é um momento propício para alianças e não para lançar candidatos próprios. “O partido chegou a pensar no meu nome com candidatura própria, mas seria apenas mais um candidato. A aliança com o PR é para irmos à luta e ganharmos essas eleições. O PR é um partido em que acreditamos para governar Manaus. Tem princípios”, disse Rodrigues.
Vice-prefeito
Foi Marcelo Ramos que anunciou o pré-candidato a vice-prefeito na chapa. “Wilson Lima é uma pessoa que possuiu uma essência bem parecida à do partido”, disse Ramos. Segundo ele, o fato de ter escolhido um pré-candidato a vice sem trajetória político-partidária foi proposital. “Queremos pessoas sem vícios. Queremos fazer uma nova política”, afirmou.