O promotor de Justiça Antônio José Mancilha, do Ministério Público do Estado do Amazonas, instaurou procedimento preparatório – que antecede o inquérito civil –, para apurar denúncia de falta de transparência na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. O autor da denúncia, que está mantido sob sigilo, alega que a ALE não disponibiliza ao público um portal da transparência, como outros órgãos da administração pública. O promotor deu prazo de dez dias para que o presidente da Assembleia, Josué Neto (PSD), “preste informações e esclarecimentos acerca dos fatos aduzidos pelo requerente em audiência”. A Assembleia do Amazonas é uma das poucas casas legislativas que não divulga nem a lista de servidores nem o salário nominal deles, como obriga a Lei da Transparência Pública e a Lei de Acesso à Informação Pública. Há dois anos, o AMAZONAS ATUAL solicitou a lista de servidores, com base na Lei do Acesso, mas o diretor-geral da ALE, Wander Motta, alegou que precisava de liberação do presidente, e nunca forneceu a lista.