MANAUS – A paralisação de 100% da frota de ônibus do transporte de passageiros em Manaus, nesta terça-feira, 17, gerou um precedente de risco. Os líderes da greve desobedeceram à Justiça, tiveram a prisão decretada, não foram presos e a ordem foi revogada logo depois. A afronta serve de incentivo para práticas recorrentes. A desobediência, no desfecho na paralisação, criou uma situação favorável a todos os envolvidos no serviço. Com o compromisso da Prefeitura de Manaus de intermediar um acordo que garanta o pagamento dos 8% de reajuste salarial dos trabalhadores, os empresários terão um ambiente favorável para negociar, também, o reajuste da passagem de ônibus.