Oito anos depois de Marco Aurélio de Mendonça deixar a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura do Amazonas), o TCE decidiu julgar as contas da secretaria do último ano de gestão dele. O proceso 1455/2008, que está sob a relatoria da conselheira Yara Lins dos Santos, está na pauta de julgamentos do TCE desta terça-feira, 6. Marco Aurélio deixou o cargo em meio às denúncias feitas em janeiro de 2008 pelo jornal Diário do Amazonas, que ficaram conhecidas como as “obras fantasmas do Alto Solimões”. A pedido do Ministério Público, em ação civil pública, ajuizada em março de 2008, Marco Aurélio Mendonça foi afastado do cargo, mas ficou recebendo o salário de secretário por quase um ano, até o então governador Eduardo Braga decidir demiti-lo de um cargo comissionado. Até hoje, o processo das “obras fantamas” perambulam pelos escaninhos da Justiça estadual. A juíza do caso, Etelvina Braga, desmembrou a ação e enviou a maioria dos processos dos gestores municipais para os municípios do Ato Solimões.
Enquanto continuar desse jeito, vale a pena para os corruptos, pedófilos, traficantes e toda corja, viverem nesse país.