O deputado estadual Delmilson Chagas é o novo presidente do Diretório Estadual do PDT, mas o mandato é provisório. A decisão foi tomada na última reunião da Executiva Nacional do partido, realizada em Brasília, no dia 7 deste mês, quando foi aprovada a composição da Comissão Provisória Estadual do PDT no Amazonas. Tal decisão deveria por fim a uma disputa entre Dermilson Chagas e o agora ex-presidente da legenda no Estado, Stones Machado. A comissão provisória tem validade de dois meses e foi aprovada com início retroativo a 11 de março. Portanto, com encerramento em 11 de maio. As datas animaram Stones, que anda dizendo aos companheiros de partido que volta em breve ao posto que lhe foi tirado temporariamente. Na comissão, Stones ficou como secretário-geral. Quando esteve em Manaus, nos dias 30 e 31 de março, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que criaria uma comissão provisória e que Stones e Dermilson iriam se revezar na presidência e secretaria-geral. Lupi também disse que ou os dois se entendiam, ou ele tomaria “uma medida mais drástica”. Pelo desenho da ata da reunião da Executiva Nacional, combinada com o comportamento de ambos, a medida drástica não está descartada. Isso ajuda a explicar porque a direção nacional deliberou uma comissão provisória por um prazo tão curto.
Estranho no ninho
Outra explicação para o prazo exíguo da Comissão Provisória é o namoro de Marcelo Ramos com a legenda. Com os dois pés fora do PSB, ele busca um partido para lançar candidatura à Prefeitura de Manaus em 2016, e andou conversando com Lupi em Brasília e em Manaus. O problema é que outras forças, inclusive de outros partidos, trabalham para minar as intensões de Ramos no PDT.
Apenas vogal
O vereador Gilmar Nascimento, nome que chegou a ser cogitado para a direção estadual do PDT para tirar de tempo Stones Machado e Dermilson Chagas, aparece na Comissão Provisória como vogal (pessoa com direito a voto na comissão). O partido espera para Gilmar uma secretaria na administração do prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB).
População armada
O deputado federal Marcos Rotta (PMDB) quer trazer para Manaus a discussão do projeto de lei que muda o Estatuto do Desarmamento. Uma audiência pública na Assembleia Legislativa deverá ser agendada nos próximos dias. O texto em discussão reduz de 25 para 21 anos a idade permitida para o porte de arma e torna automática a concessão da arma, com porte pelo período de oito anos, se o requerente cumprir os requisitos legais.
Direito autoral
Principal advogado de defesa de Eduardo Braga (PMDB) nos processos que tramitam na Justiça Eleitoral, Daniel Santana se irritou com o conteúdo da Arguição de Suspeição contra o juiz Délcio Luís Santos, que atribui ao juiz do TRE a autoria de ações contra o governador José Melo (Pros). À coluna, Nogueira disse: “Todos os processos são de minha autoria, mas querem atribuir a autoria do meu trabalho a outra pessoa”.
Balão de ensaio
Na Câmara Municipal de Manaus circulava nesta quinta-feira a informação de que o ex-deputado Tony Medeiros (PSL) prepara candidatura para a Prefeitura de Manaus em 2016. Tony não conseguiu se reeleger no ano passado. Sem mandato, até na cidade dele, Parintins, ele tem dificuldades de disputar as eleições, por falta de apoio, principalmente do eleitorado.
Audiência no campo
A Comissão de Educação da Câmara Municipal de Manaus agendou para o dia 23 deste mês uma audiência pública com comunidades rurais do município de Manaus. O evento será realizado em uma das comunidades do Rio Cuieiras. De autoria do vereador Waldemir José (PT), até agora apenas a vereadora Therezinha Ruiz (DEM) e o autor confirmaram presença na audiência.