Por Daisy Melo, da Redação
MANAUS – A CMM (Câmara Municipal de Manaus) e o Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas) entraram em ‘guerra’ judicial que envolve denúncias sobre o desvio de óleo diesel pelas das empresas de transporte público da cidade. O Sinetram apresentou ação na Justiça contra o vereador Marcelo Serafim (PSB), que fez a denúncia, para apresentar provas ou se retratar sobre as acusações.
Em mensagem no WhatsApp, o vereador diz que recebeu a notificação da “íntegra Justiça do meu Estado”. Na nota, Marcelo Serafim reivindica liberdade de expressão política. “Nada mais sagrado em um parlamento do que o direito inviolável de um representante da sociedade de denunciar e se pronunciar a respeito de crimes e afrontas contra a população”, disse.
Em comunicado à imprensa, o presidente da Câmara, Wilker Barreto (PHS), disse que o legislativo municipal apoia o parlamentar. “É deplorável o posicionamento do Sinetram em querer cercear o que é mais sagrado de um parlamentar, que é sua legitimidade de usar a tribuna e se expressar”, disse.
O assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, disse que a interpelação judicial é para o vereador confirmar judicialmente a denúncia ou apresente uma retratação.“Ele fez uma afirmação contra as empresa de ônibus no sentido de que haveria a venda de diesel. Foi feita uma afirmação pública e a imprensa repercutiu. Essa notificação serve para que ele confirme isso judicialmente. Não é contra ele, pedindo indenização, mas para que ele comprove o que ele está falando, pedindo que apresente as provas ou, então, ele que se retrate, que foi equívoco”, explicou Borges. O pedido do Sinetram foi feito na Vara Criminal há 20 dias.
A SMTU (Superintendência Municipal de Transporte Urbano) abriu uma sindicância para apurar a denúncia de Marcelo Serafim. Conforme o vereador, há uma diferença na quantidade de diesel adquirido pelas empresas quando tinham subsídio fiscal do Governo do Amazonas e agora que perderam o benefício. “Ele (Marcelo Serafim) não foi, se recusou a ir falar. Ele foi convidado, mas não levou nenhum elemento de prova, então fica sem explicação”, disse Fernando Borges.
Consultada, a SMTU não se posicionou sobre a situação. Já o vereador Marcelo Serafim não atendeu às ligações da reportagem.
Estes Empresários de transporte urbano são perigosos não pagam os direitos trabalhistas,Ipva e outras coisas mais eles já são acostumado a fazer estas manobras porque quando tinha subsídios de óleo o consumo era uma quantidade maior e agora sem subsídio diminuiu com a mesma quantidade vamos aprender a fazer cálculo e muita bandidagem Ônibus de péssima qualidade.